• As crianças com dificuldades e problemas na amamentação deverão ter acesso à equipe
de saúde, independente da marcação prévia.
• Todas as mães deverão ser orientadas sobre os conteúdos abaixo relacionados, além dos
previstos no item 1 da assistência pré-natal:
-- contra-indicação do uso de chás, água, leites ou fórmulas lácteas e/ou outros alimentos, exceto em casos clinicamente indicados;
-- riscos do aleitamento cruzado;
-- participação nos grupos de apoio à amamentação;
-- manutenção da amamentação após o término da Licença Maternidade;
-- orientação alimentar no primeiro ano de vida.
3.4. Normas da Assistência à Mulher
• A puérpera deverá ter acesso à unidade de saúde mais próxima de sua casa, nos primeiros
15 dias pós-parto, ocasião em que serão avaliadas involuções uterinas, loquiação, aspecto
das mamas, prática e manejo da amamentação.
• Nas Unidades Saúde da Família, as equipes deverão visitar a mãe em seu domicílio, nos
primeiros 07 dias pós-parto.
• Assegurar o aprendizado das técnicas de ordenha manual do leite.
• Realizar orientações referentes ao planejamento familiar, enfatizando as vantagens da
amenorréia lactacional.
• Todas as puérperas deverão ser apoiadas e orientadas para manter a amamentação exclusiva, em regime de livre demanda, até o b ebê completar 06 meses e continuar amamentando até 02 anos ou mais, devendo ser esclarecida sobre a legislação trabalhista.
• Estimular a participação da mulher nos grupos de apoio a amamentação.
• Enfatizar os prejuízos ocasionados pelo uso de bicos e fórmulas infantis.
4. Rotinas para a unidade básica amiga da amamentação
• Médicos e/ou enfermeiros deverão examinar as mamas das gestantes a partir da segunda
consulta de pré-natal, reforçando a auto-estima quanto a sua capacidade de amamentar
com sucesso.
• Os membros da equipe multiprofissional deverão conhecer atitudes, crenças, experiências, preocupações, vivências e dúvidas sobre amamentação, buscando identificar as gestantes em situação de risco de não amamentar dedicando-lhes especial atenção.
• A equipe multiprofissional deverá fazer reuniões com as gestantes, mães e, sempre que
possível, com a família, discutindo os tópicos listados nas normas anteriormente mencionadas. Nestas reuniões, os profissionais devem se dispor à troca de conhecimento e experiências entre os integrantes do grupo.
• Deverá ser respeitada a decisão da mãe quanto à prática da amamentação.
• Registrar no prontuário e/ou no Cartão da Gestante a orientação dada sobre a amamentação e os eventuais riscos para não amamentar.
• O serviço de saúde deve estar preparado para atender todo recém-nascido nos primeiros
10 dias de vida e, a partir daí, seguir o Calendário Mínimo do Ministério da Saúde.
• O serviço de saúde deve estar preparado para receber, apoiar, orientar todas as mães e
crianças com dificuldades relacionas a amamentação, independente da marcação prévia.
• O atendimento individual deve respeitar os princípios do aconselhamento, em clima de
empatia e sem recriminação. Observar os seguintes aspectos:
-- avaliação das mamas, observação da mamada, pega e posição visando identificar alterações que possam estar interferindo no sucesso da amamentação como ingurgitamento, fissuras, etc.
Aleitamento Materno - da visita domiciliar ao banco de leite humano
77