Boletim informativo do Lizard Canário Clube Português LCCP_ boletim informativo 9 | Page 7
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1.5. Análises em laboratório externo, sendo analise de cor e DQO demanda química
de oxigénio.
1.1 – Luz negra
Neste ponto verificamos aves que apresentavam um brilho diferente das demais da
mesma cor. Esta analise somada a observação em microscópio da integridade da pena,
notamos que havia uma corrosão nas bárbulas das penas, demonstrando claramente,
uma corrosão provocada por um meio agressivo, gerando principalmente, a
despigmentação agem na feomelanina , pois esta está distribuída na parte superficial da
pena , mas se usados de forma mais intensa , ou seja maior frequência ou concentração
,pode efectuar a retirada por ataque da eumelanina com um total de prejuízo da
plumagem ou até da saúde do animal.
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Notava-se neste caso que havia uma perda na sedosidade natural das penas provocando
saliências ou desníveis em sua linha dorsal.
a)Mesmo tipo de observação feita à foto de cima, neste caso, podemos notar faixa
escura na extremidade da pluma (pena) onde ocorreu um ataque mais severo à pena. É
importante notar que este tipo de fraude provoca a total danificação das condições
naturais da plumagem
1.2 Resíduos de produtos
Objectivamente foram verificados na mesa de julgamento, que as aves brancas
apresentavam uma coloração em seu fundo, principalmente nas áreas de concentração e
uripigio . Temos no mercado alguns produtos branqueadores, alguns deles à base de anil
que tem a função de pigmentar. Após o completo enxágue há a remoção do excesso (de
captação consciente pelo olho humano). Restando o resíduo que irá acentuar o efeito
óptico (de captação inconsciente pelo olho humano). O problema era visual e me fez
lembrar dos lençóis branquinhos que minha avó colocava no varal para secar. Na
superfície daquele tecido havia uma fina camada de tintura azul reflector de raios UV
b) Observação feita através de microscópio em pluma de ave fraudada para eliminação
de melanina .Clara corrosão evidenciando ataque químico às pontas da pena danificando
e modificando sua estrutura natural inclusive prejudicando seu acentamento na ave
c) Pena pigmentada artificialmente. Notamos a deposição de pigmento negro alterando a
eumelanina da ave. Caracterizando fraude
1.3 Microscópio
Este foi o ponto onde mais evoluímos em nossas análises, principalmente na análise de
penas atacadas por meio químico, penas cortadas ou encurtadas melhorando a categoria
ou no registo de tinta aplicada sobre as penas. Como temos uma camera acoplada ao
equipamento foi possível fotografar-se ou até mesmo mostrar ao criador ou
representante
dos
clubes
a
evidência
objectiva
da
fraude.
Foto1 :Pena comparativa onde não ocorreu tosa da extremidade
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