Vol. 1 – Agosto de 2017
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COMEX
ENTREVISTA
Para essa edição especial de lançamento a equipe da COMEX entrevistou o professor Dr. Calos Alberto Teixeira. A entrevista foi conduzida na sala das coordenações da UAST/UFRPE e abaixo o leitor poderá conhecer a trajetória acadêmica do professor Carlos, como foi sua chegada na UFRPE e alguns dos projetos desenvolvidos.
Professor Carlos Alberto Teixeira
Equipe COMEX - Bom dia professor, a equipe da Comissão de Extensão da UAST gostaria de agradecer inicialmente sua disponibilidade, é uma honra para gente. De cara não teríamos uma pergunta, mas gostaríamos que você contasse um pouco da sua trajetória acadêmica antes de compor a equipe de docentes da UAST/UFRPE.
Professor Carlos - Começa lá em Jundiaí São Paulo onde me formei em Técnico em Agrimensura no segundo grau. Depois ingressei na Universidade Federal de Viçosa (UFV) para fazer Engenharia Agrícola. Fiz mestrado na área de concentração de energia na agricultura também na UFV, doutorado também na área de concentração de energia na agricultura na UFV e também pós-doutorado na área de concentração de energia na agricultura na Federal de Viçosa. Quando estava terminando o segundo ano do pós-doutorado passei no concurso aqui na UFRPE e foi aí que eu vim aqui para UAST.
Equipe Comex - Essa trajetória na UFV, que é uma das universidades bem conceituadas e clássicas na extensão, por exemplo, podemos citar a Semana do Fazendeiro, como sendo uma ação de extensão pioneira e que está acontecendo agora de 16 a 22 de julho de 2017, conta um pouco dessa experiência para nós.
Professor Carlos – Bom... A experiência que eu tive né, lá na Federal de Viçosa, ela foi muito interessante para além da Semana do Fazendeiro. Lá a gente conseguia desenvolver, até pela estrutura da Universidade, vários trabalhos junto com os professores, com os alunos da graduação e o pessoal da pós-graduação. Só para você ter uma ideia, na Semana do Fazendeiro, que já vai na sua 88ª edição (desde de 1929), em todo o tempo que estive lá, participei praticamente de todas as Semana do Fazendeiro ajudando o meu orientador, ministrando curso, participando na clínica tecnológica, coisas do tipo. Então isso ai também ajudou a gente a querer andar por essa linha, de ter o gosto com o contato com as pessoas, da instituição ou fora da instituição. Aqui na UAST a gente já tentou montar uma primeira, vamos dizer assim, Semana do Fazendeiro, com pessoal da cidade e do campo, mas ainda não deu certo. Tem também, foi relatado também, que um professor de Garanhuns da UAG estava montando esse programa para ter essa semana do fazendeiro aqui na UAST, em Garanhuns, na sede e possivelmente agora no Cabo...algo do tipo, uma feira do tipo.
Equipe COMEX – Muito legal. E chegando aqui na UAST, como foi essa transição pra você? Essa mudança de cenário...se adaptou bem?
Professor Carlos - "Bom quando eu vim para cá pensava que a UAST estaria bem mais no começo do que como encontrei aqui. Eu pensei que ia pegar uma unidade menos estruturada, mas para minha felicidade ela já estava melhor do que eu pensava que ia encontrar. Infelizmente, depois de 10 anos ela ainda continua engatinhando".