Fruto das discussões que decorreram nos grupos de trabalho, surgem várias recomendações dentro dos vários temas, a
que o Conselho Nacional de Juventude compromete-se a entregar aos interlocutores políticos. Algumas das recomendações
resultantes do ENJ2015:
Assuntos Sociais: Na área das discriminações e igualdade
de oportunidades, houve propostas de regulamentação da comunicação social no que concerne à perpetuação de estereótipos e preconceitos, e à pluralidade e visibilidade de grupos
marginalizados e discriminados.
Saúde: Criação de unidades de saúde integradas nas universidades com o objetivo de promover a saúde e a prevenção de
doenças.
Educação: Maior acompanhamento dos jovens por psicólogos, professores e funcionários, com o objetivo de garantir a
cada aluno um acompanhamento mais próximo e individual,
não só psicossocial, mas também pedagógico.
Educação Não Formal: Parcerias entre associações e escolas para a promoção da ENF, e de criação de espaços municipais de promoção da ENF (promoção de atividades, etc.).
Emprego: Combate à precariedade na legislação laboral por
um lado, e fomento do empreendedorismo por outro, nomeadamente através da introdução de workshops que incrementem
a autoconfiança, a criatividade, a inovação, o relacionamento
interpessoal e a iniciativa no plano curricular das escolas.
Mobilidade na União Europeia e na Comunidade de Países
de Língua Portuguesa: Criação de um modelo uniforme para
apresentar, esclarecer e motivar os/as universitários/as para
programas de mobilidade.
Novas formas de participação e Associativismo juvenil:
Participação de representantes das associações juvenis nos espaços de decisão onde são definidas as prioridades para financiamento na área da juventude, elegendo representantes das associações (de base local, regional e nacional) para que tenham
voz ativa nesses espaços.
Cultura e Criatividade: Sinalizar a cultura como setor estratégico para o desenvolvimento económico e social, mas
também tornar a cultura, arte e criadores, mais presentes no
dia-a-dia nos contextos educativos, quer a nível dos conteúdos
pedagógicos, quer a nível de orientação profissional.
Depois de três dias de reflexão, os grupos de trabalho debateram as suas conclusões num formato de
World Café com os deputados Joana Barata Lopes
(PSD), João Torres (PS), Luís Monteiro (BE), e Rita
Rato (PCP), e representantes do IPDJ, Erasmus+,
Câmara Municipal de Cascais e CPLP. As recomendações foram ainda apresentadas na Sessão de
Encerramento, que contou com intervenções finais
de Catarina Marques Vieira, da Câmara Municipal
de Cascais e Joana Branco Lopes, Presidente da Direção do CNJ.
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