Boletim de Notícias nº 8 | Page 29

Um dos valores e objetivos do ISCEE relaciona-se com o incentivo da cooperação nacional e internacional com vista à melhoria da competitividade da investigação, desenvolvimento e inovação. Considera satisfatórios os protocolos de cooperação que existem entre o ISCEE e organizações - nacionais e internacionais -, ou sente que ainda existe um caminho a percorrer nesse sentido? R.F.: O ISCEE tem um ADN de internacionalização o que se pode constatar na sua oferta formativa nos diferentes ciclos de estudo em parceria com vária Instituições Internacionais. No início do ano letivo 2014-2015, tivemos em setembro de 2014 uma comunicação em Macau, em Novembro de 2014 foi apresentada outra comunicação em Angola e temos várias comunicações em progresso e outras que já foram aprovadas. Estamos integrados numa vasta rede internacional o que nos permite ter as melhores práticas pedagógicas a nível internacional, com base em protocolos sólidos e tiramos partido da excelente posição geoestratégica de Cabo Verde e o excelente ambiente académico da Cidade da Praia e Mindelo, para desenvolver a nossa política de I+D+I no contexto da comunidade. Neste momento, estamos a trabalhar novas parcerias que se identificam com o nosso Plano Estratégico de Desenvolvimento Institucional em especial na oferta de cursos de ensino à distância e na oferta aos nossos docentes da possibilidade de frequentarem programas de Doutoramento. Também, de destacar a mobilidade de estudantes e docentes ao abrigo de programas internacionais, uma vez que Cabo Verde é Partner Country do Erasmus. O ISCEE possui protocolos de cooperação com várias instituições de ensino superior em Portugal. Como avalia a importância desta ligação entre universidades dos países de língua portuguesa? R.F.: Na realidade, temos protocolos com a maioria das IES em Portugal estabelecidos ao longo dos 23 anos da nossa história. A verdade é que elaborar protocolos não é suficiente, é necessário ativar os mesmos. O ISCEE nos últimos meses tem sentido uma crescente procura por parte das IES em Portugal em consolidar a política de internacionalização e em primeira linha o facto de a língua ser a mesma tem facilitado essa aproximação. Existe, também por parte das IES em Portugal a necessidade de internacionalizar como referencial estratégico para a aprovação dos cursos por parte da A3ES. O pedido de mobilidade de estudantes entre Portugal e Cabo Verde tem aumentado significativamente, o que já acontece no ISCEE com outros Países. Os nossos planos curriculares nas licenciaturas são de 4 anos ao contrário de Bolonha que são 3 anos o que permite receber estudantes em mobilidade com maior facilidade e apresentar uma oferta formativa mais diversificada. Considera que a AULP, enquanto meio de divulgação e cooperação entre as universidades de língua portuguesa, pode potenciar e fomentar a criação de parcerias vantajosas para as instituições membros? R.F.: A AULP tem realizado um trabalho de excelência ao aproximar as IES no espaço lusófono, agora o desafio é programar atividades concretas, nomeadamente no eixo ensino aprendizagem e na investigação. Temos de aumentar o número de publicações com IES em Portugal, por exemplo, outros países em especial de língua francesa exploram esta área e o índice de publicações está em crescimento no domínio da língua francesa, em parceria com IES em Cabo Verde. Assim, a AULP, no seu plano de atividades