Este é um dos temas mais sensíveis
na Azimute. É uma honra receber-
mos anualmente dezenas de pedidos
de estágio, quer de escolas quer de
particulares. É sinal de que estamos
no caminho certo, que a nossa con-
duta é a correta e que os nossos prin-
cípios são de valor inqualificável.
Para a Azimute, um estágio é uma
simulação do mercado de traba-
lho. Quando recebemos o estagiário,
preparamo-lo para o seu primeiro
emprego, seja qual for a função que
vá exercer.
de, articulam-se detalhes com clien-
De que forma fazemos isso?
tes, assiste-se a reuniões… etc.
Os primeiros princípios que lhes
tentamos passar são o compromis-
so, a responsabilidade e a atitude/
humildade – cruciais em qualquer
profissão. Se o estágio for num pe-
ríodo onde a equipa “ainda respira”,
há tempo para definirmos um plano
mensal/quinzenal onde o estagiário
sabe a sua vida nos próximos dias e
poderá organizá-la de acordo com as
folgas. Sabe ainda as tarefas que irá
desempenhar, o horário que terá de
cumprir e as consequências de um
eventual atraso – coloca a equipa em
causa e, consequentemente, a ativida-
de do cliente. Sabe que se sentir que
vai chegar atraso LIGA (não envia
sms, LIGA) ao coordenador a avisar
e faz “das tripas coração” para chegar
ao local.
Se a equipa lhe passar uma tarefa e
ele não perceber, interrompe e pede
para explicar novamente. Se não sou-
ber fazer essa tarefa, tem de dizer
“não sei fazer, ensina-me”. Isso é atitu-
de, isso é humildade. Para nós, chega.
Posteriormente, alertamo-lo para a
dura realidade de que “tens que co-
meçar de baixo”, mostrando-lhe que
na azimute todos fazem de tudo:
apanha-se o cocó da Scala, varre-se e
lava-se o chão, carregam-se caixas e
ajuda-se no que for preciso, pesqui-
sa-se “coisas”, tira-se cópias, “vai-se à
junta buscar uma cópia em A3 que o
Edu nos imprimiu”, prepara-se uma
atividade, participa-se numa ativida-
10
Ao contrário do que vemos muito
por aí, os estágios não se baseiam em
trabalho administrativo ou simples-
mente para fazer corpo presente e
conseguirmos créditos com isso pe-
rante as entidades docentes.
Os estágios
na Azimu-
te Radical
têm de fa-
zer dife-
rença na
vida dos
forman-
dos,
na
vida dos
que trabalham na Azimute Radical
e no pensamento de quem ouve fa-
lar de nós por aí! O estágio tem de
valer a pena!
Claro que já tivemos estágios que
correram mal… outros que nem
correram (ou melhor, nós é que cor-
remos com eles… :) pois não se en-
caixavam nos princípios da Azimute,
nem estavam dispostos a aprender.
Tempo “perde-se” com quem vale a
pena.
Outro detalhe bastante importante
pelo qual nos diferenciamos de algu-
mas entidades é o acompanhamen-
to. Preferimos ter 2 ou 3 estagiários
por ano mas conseguir acompanhar
o processo de evolução deles, desde
o primeiro dia até ao último. Ter 10
estagiários e nem saber o nome deles
porque são tantos para uma só pes-
soa, ou nem conseguir fazer uma re-
união com eles periodicamente para
avaliar o processo deles, não tem o
mesmo valor. Não só não lhes pas-
samos o que é suposto passar como
saem do estágio a pensar “ok está fei-
to, foi porreiro”. Não. Os estágios na
Azimute Radical têm de fazer dife-
rença na vida dos formandos, na vida
dos que trabalham na Azimute Ra-
dical e no pensamento de quem ouve
falar de nós por aí! O estágio tem de
valer a pena!
Neste momento, e com muita orgu-
lho, temos dois estagiários fantás-
ticos que têm uma atitude do outro
mundo. São os nossos NÉGÕES
Tomás e João! De uma humildade
invejável, de uma educação que já
não se vê muito por aí e de um empe-
nho louvável!
Parabéns pelo vosso trabalho e
MUITO OBRIGADO por terem
escolhido a Azimute!
31 de DEZEMBRO de 2017 - Boletim Semestral