Boletim AZR online 3ª edição | DEZ 2017 | Page 10

Este é um dos temas mais sensíveis na Azimute. É uma honra receber- mos anualmente dezenas de pedidos de estágio, quer de escolas quer de particulares. É sinal de que estamos no caminho certo, que a nossa con- duta é a correta e que os nossos prin- cípios são de valor inqualificável. Para a Azimute, um estágio é uma simulação do mercado de traba- lho. Quando recebemos o estagiário, preparamo-lo para o seu primeiro emprego, seja qual for a função que vá exercer. de, articulam-se detalhes com clien- De que forma fazemos isso? tes, assiste-se a reuniões… etc. Os primeiros princípios que lhes tentamos passar são o compromis- so, a responsabilidade e a atitude/ humildade – cruciais em qualquer profissão. Se o estágio for num pe- ríodo onde a equipa “ainda respira”, há tempo para definirmos um plano mensal/quinzenal onde o estagiário sabe a sua vida nos próximos dias e poderá organizá-la de acordo com as folgas. Sabe ainda as tarefas que irá desempenhar, o horário que terá de cumprir e as consequências de um eventual atraso – coloca a equipa em causa e, consequentemente, a ativida- de do cliente. Sabe que se sentir que vai chegar atraso LIGA (não envia sms, LIGA) ao coordenador a avisar e faz “das tripas coração” para chegar ao local. Se a equipa lhe passar uma tarefa e ele não perceber, interrompe e pede para explicar novamente. Se não sou- ber fazer essa tarefa, tem de dizer “não sei fazer, ensina-me”. Isso é atitu- de, isso é humildade. Para nós, chega. Posteriormente, alertamo-lo para a dura realidade de que “tens que co- meçar de baixo”, mostrando-lhe que na azimute todos fazem de tudo: apanha-se o cocó da Scala, varre-se e lava-se o chão, carregam-se caixas e ajuda-se no que for preciso, pesqui- sa-se “coisas”, tira-se cópias, “vai-se à junta buscar uma cópia em A3 que o Edu nos imprimiu”, prepara-se uma atividade, participa-se numa ativida- 10 Ao contrário do que vemos muito por aí, os estágios não se baseiam em trabalho administrativo ou simples- mente para fazer corpo presente e conseguirmos créditos com isso pe- rante as entidades docentes. Os estágios na Azimu- te Radical têm de fa- zer dife- rença na vida dos forman- dos, na vida dos que trabalham na Azimute Radical e no pensamento de quem ouve fa- lar de nós por aí! O estágio tem de valer a pena! Claro que já tivemos estágios que correram mal… outros que nem correram (ou melhor, nós é que cor- remos com eles… :) pois não se en- caixavam nos princípios da Azimute, nem estavam dispostos a aprender. Tempo “perde-se” com quem vale a pena. Outro detalhe bastante importante pelo qual nos diferenciamos de algu- mas entidades é o acompanhamen- to. Preferimos ter 2 ou 3 estagiários por ano mas conseguir acompanhar o processo de evolução deles, desde o primeiro dia até ao último. Ter 10 estagiários e nem saber o nome deles porque são tantos para uma só pes- soa, ou nem conseguir fazer uma re- união com eles periodicamente para avaliar o processo deles, não tem o mesmo valor. Não só não lhes pas- samos o que é suposto passar como saem do estágio a pensar “ok está fei- to, foi porreiro”. Não. Os estágios na Azimute Radical têm de fazer dife- rença na vida dos formandos, na vida dos que trabalham na Azimute Ra- dical e no pensamento de quem ouve falar de nós por aí! O estágio tem de valer a pena! Neste momento, e com muita orgu- lho, temos dois estagiários fantás- ticos que têm uma atitude do outro mundo. São os nossos NÉGÕES Tomás e João! De uma humildade invejável, de uma educação que já não se vê muito por aí e de um empe- nho louvável! Parabéns pelo vosso trabalho e MUITO OBRIGADO por terem escolhido a Azimute! 31 de DEZEMBRO de 2017 - Boletim Semestral