Boletim AZR online 2ª edição | MAR 2017 | Page 11

des com alguma condição física. Fazer um percurso a andar com uma leitura precisa do mapa pode não fa- zer do praticante um vencedor, mas com certeza também não será o úl- timo da lista. A história da raposa e da tartaruga pode ser aplicada a este desporto. A prática da Orientação dá aos indi- víduos confiança no manuseamento da bússola e leitura de mapas em qualquer situação de navegação, tan- to em terrenos familiares como nas áreas mais selvagens, em qualquer parte do mundo, dado que a simbo- logia dos mapas de Orientação é a mesma em todos os países onde esta prática existe. a sua superfície plana, numa deter- minada escala. Para o praticante, este pedaço de papel é o elemento mais importante, quando utilizado correctamente, porque permite uma A Orientação pratica-se um pouco percepção antecipada de pormeno- por todo o mundo da forma mais di- res de terreno, melhores caminhos e ferenciada que se possa imaginar. Po- estradas, aspectos relativos à vegeta- rém, as formas mais usuais de prática ção, distâncias precisas, localização exacta de elementos característicos com carácter competitivo, são: do terreno ou determinados objectos especiais e altitudes relativas (pontos • Orientação Tradicional de cota). Um bom mapa deve tradu- Diurna zir fielmente a área do terreno a que • Orientação Nocturna se refere. • • • • • Orientação em BTT Orientação em Esqui Orientação a Cavalo Orientação em Canoa Orientação prioritariamen- te para Deficientes motores (Trail Orienteering) de terreno onde este se encontra e o tipo de mapa que utiliza. Existem no mercado várias marcas de bússolas e uma vasta gama de mo- delos, desde a bússola para o princi- piante até às bússolas próprias para alta competição. A bússola tem a vantagem de indi- car uma direcção invariável - o norte magnético, a partir do qual o atleta calcula a direcção que pretende se- guir. Uma direcção é definida pelo ângulo (de 0’ a 360’) que ela faz com o Norte; este ângulo, tem o nome de azimute ou também ângulo de mar- cha se ele designa a direcção que o sujeito pretende seguir. Não vamos descrever os componen- tes deste instrumento, dado que exis- Os mapas de Orientação contêm uma forma precisa do terreno, uma imagem correcta dos caminhos e qualquer outro limite distinto que pode ser visto pelo orien- tador que corre pelo ter- reno. Existe sempre uma legenda no mapa com a descrição e explicação O MAPA O levantamento dos mapas de dos símbolos contidos no Orientação destina-se essencialmen- mesmo. Usualmente, os te à prática da modalidade. Têm le- mapas são impressos com gendas e configurações diferentes cinco cores, regulamenta- dos outros mapas (militares, flores- das pela I.O.F., com diferentes tona- tem vários modelos e correríamos o risco de descrever um modelo padro- tais, rodoviários, turísticos, etc.) com lidades e simbologias diferentes. nizado, que pode não corresponder características próprias, adequadas ao mais usado pelos atletas de Orien- aos seus objectivos, de acordo com as A BÚSSOLA normas da I.O.F. A bússola, precioso auxiliar do orien- tação já com alguns anos de prática. tador, deverá ser entendida como um O mapa, é uma representação gráfica complemento à sua actividade va- de uma parcela de terreno contendo riando a sua importância de acordo todos os acidentes geográficos sobre com a técnica do orientador, o tipo Boletim Semestral - 31 de MARÇO de 2017 11