Bibliotecando nas Bibliotecas Comunitárias Único | Page 121

reagir, aceitei tomar uma medicação antidepressiva, melhorei o humor e fui procurar um tratamento para EM.

Apesar das poucas informações que tive oportunidade de ter na época, os médicos me diziam que essas drogas não curavam, apenas, diminuiriam a probabilidade de um surto agudo e recaídas e também diminuíam a gravidade das sequelas, mas que funcionavam apenas em um terço dos pacientes. Era um tratamento muito caro, mas algumas drogas já estavam disponíveis no SUS. Mesmo ciente dos efeitos colaterais e das poucas possibilidades de dar certo, apostei que daria! Evidente que estava diante de uma perspectiva de um futuro assustador. Mas que escolha eu tinha? Mesmo com medo enfrentei.

Tomei a decisão de sair dessa situação de prostração, impulsionada por uma conversa séria que tive com DEUS, depois de muito meditar e rezar, um dia encontrei forças para raciocinar: tenho uma doença que a ciência ainda não descobriu a cura, portanto, o tratamento é difícil, são experiências, e algumas tentativas de amenizar ou evitar novos surtos como é o caso da medicação, então vou tentar, passei a usá-la.

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