Mesmo assim chegou um momento em que não foi mais possível trabalhar, tive que me aposentar.
Passado algum tempo me senti melhor e comecei a trabalhar com trabalhos manuais e decoração de festas. Entretanto, em fevereiro de 2002 o bicho pegou! Fui surpreendida pelo retorno de surtos que vieram com mais agressividade, algumas sequelas que estavam sobre controle foram ativadas e revestidas de maior gravidade, como o agravamento do desequilíbrio na marcha e a piora do controle motor. Os novos surtos surgiram com muito rigor e persistência passei a sentir dormências em todo o corpo, formigamentos espasmos, fadiga em alto grau, problemas com o controle da urina e o pior, fui atingida no controle motor fino, não conseguia mais escrever.
Daí então, fui perdendo a vontade de viver, não queria me alimentar, não tinha ânimo para nada, dormia muito pouco, enfim entrei em um estado de depressão. O tempo passava e eu piorando cada vez mais.
A situação estava se agravando, sabia que já existiam medicações, mas relutava em usar, até que certo dia resolvi reagir, aceitei tomar uma medicação antidepressiva, melhorei o humor e fui procurar um tratamento para EM.