devido ao extenso tamanho da amostra, os pesquisadores conseguiram analisar milhões de genes e variantes genéticas para estimar o risco de xixi na cama e determinar o seu fardo genético.
“Acreditamos que novas pesquisas de genes e de variantes genéticas poderiam nos ajudar a identificar mais cedo as crianças com propensão de desenvolver a Enurese, e com isso determinar quais se beneficiariam com a medicação e tratamento personalizado para aliviar o transtorno”, finaliza Jane, do Departamento de Biomedicina da Universidade de Aarhus, na Dinamarca.
No Brasil
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), fazer xixi na cama após os 5 anos de idade é um sinal de Enurese Noturna. Persistindo os sinais da doença após essa idade, crianças e adolescentes podem sofrer graves consequências psicológicas e sociais. Trata-se de uma condição bastante frequente, com estimativas de que 15% das crianças com mais de 5 anos de idade e 5% das crianças com 10 anos ainda fazem xixi na cama.
Além da genética, outros fatores podem predispor a Enurese Noturna, como a deficiência de secreção de vasopressina noturna (substância que diminui a produção de urina durante a noite), bexiga pequena para a idade ou hiperativa (diminuindo a capacidade do órgão de reter a urina), problemas estruturais no trato urinário e dificuldade de acordar a noite, em resposta à bexiga cheia.
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