Os seres vivos que habitam cavernas apresentam várias adaptações ao seu ambiente, em contraste com os seus semelhantes da superfície. As adaptações mais óbvias para o observador são a total despigmentação do ser, tornando-o branco, e a redução parcial ou total dos olhos e consequente cegueira. Ambas são consequência da ausência de luz no seu ambiente. Outras adaptações incluem a ausência de um ritmo circadiano (variação de funções biológicas no ciclo dia/noite) e um metabolismo mais lento do que o dos seus equivalentes à superfície, permitindo-lhes passar longos períodos sem se alimentar, além de garantir maior longevidade.