Ateneu Geografia - Espaço Geográfico Urbano | Page 20

A modernização do campo, com a conseqüente expulsão de trabalhadores agrícolas provocou considerável aumento das cidades e da pobreza nelas encontrada. A situação urbana brasileira não é diferente de outros países industrializados subdesenvolvidos, pois se sabe que as indústrias absorvem cada vez mais um número menor de trabalhadores, e o setor terciário apresenta duas faces: a moderna (qualificação profissional) e a marginal (mal remunerada). Atualmente o processo de urbanização brasileiro caminha lado a lado com o aumento da pobreza, provocando: - Redução das condições de vida da população urbana; - Bairros sem infra-estrutura, favelas e cortiços com serviços precários no saneamento básico e nos transportes coletivos, nas escolas, nos hospitais e postos de saúde, e falta de segurança, etc.; - 65% dos habitantes da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro moram nessas condições; aumento do subemprego (camelôs, biscateiros eprestadores de serviços): população de baixa renda, sem vínculos empregatícios formais e sem garantias trabalhistas (FGTS, Previdência Social,13º salário, férias remuneradas). - Aumento do subemprego (camelôs e prestadores de serviços): população de baixa renda, sem vínculos empregatícios formais e sem garantiastrabalhistas (FGTS, Previdência Social, 13º Salário, Férias remuneradas). O fenômeno da conurbação (aglomerações urbanas abrangendo dois ou mais municípios que tendem a constituir uma única unidade de fluxos de bens, pessoas e serviços) no Brasil apresenta problemas de planejamento. Isto, por sua vez, obrigou os governantes a disciplinar este processo da dinâmica metropolitana. Em 1973, com a Lei complementar nº 14, se estabeleceu o termo regiões metropolitanas para identificar as nove regiões metropolitanas estabelecidas pelo IBGE na época.