Modelagem Paramétrica, Criatividade e Projeto: duas experiências com estudantes de arquitetura
Figura 2 - . Experimentos realizados pela equipe 3. Fonte: Autor: 2010.
Na 2ª. etapa (10ª e 11ª aula) os estudantes
receberam outros conhecimentos sobre como
modelar componentes, particularmente placas
metálicas, que pudessem ser repetidos de
diferentes modos sobre a superfície criada na
etapa anterior. Assim, cada equipe modelou
entre quatro e seis módulos diferentes,
parâmetros
para
serem
distribuídos
aleatoriamente sobre a cobertura. Neste
momento, o professor destacou a importância de
superfícies regradas para a solução da geometria
das placas da cobertura. Esta análise foi
realizada por meio da análise da curvatura
gaussiana (Fig.3). As cores permitem visualizar
quando a curvatura é zero (cor verde) ou
diferente de zero (cores azul e vermelha). A
passagem entre a cor verde para a amarela já
indicava que havia dupla curvatura, enquanto
que a cor vermelha e a azul indicavam altas
dificuldades de operar naquelas áreas por meio
de placas metálicas. Assim, mesmo sem maiores
noções sobre estrutura, os estudantes puderam
visualizar o grau da curvatura e a dificuldade em
materializá-la no modelo físico durante as aulas
de maquete.
Figura 3 - Análise da curvatura gaussiana de algumas equipes. Fonte: Autor: 2010.
Na 3ª. etapa (12ª e 13ª aula) estas superfícies e
os respectivos módulos foram importados no
programa Paracloud. Neste programa, pôde-se
combinar aleatoriamente os módulos para
serem aplicados sobre a superfície. Cada módulo
foi denominado por uma letra do alfabeto.
Módulo 1 = letra a, módulo 2 = letra b, e assim
por diante. Na figura 4 pode-se ver que as letras
a, b, c, d, e foram mescladas, resultando em
diferentes combinações de parâmetros.
GTP | Volume 6, Número 2 | São Carlos | p. 43-66 | Dezembro, 2011
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