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IMPERIALISMO

Por Antônio Palma de Freitas

Retrato do Imperialismo

Priscilla de Mendonça Schmidt, 2018.

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A Europa estava passando por um processo de modernização e expansão no quesito da produção, com o auge do capitalismo industrial. Muitas potências da época, como a Inglaterra e França, usavam de sua hegemonia sobre países periféricos buscando mercado consumidor e a matéria-prima do território em questão. Exercendo tecnicamente um controle econômico ou político da região e fortalecendo o ciclo da busca incessante pelo lucro. Isso é o que chamamos de imperialismo ou neocolonialismo, onde a expansão do império e da riqueza são fontes essenciais para o seu progresso.

No continente africano não foi diferente, as grandes nações imperialistas europeias dominavam-o, com o evento conhecido como “Partilha da África”, que fazia a distribuição de território entre os países, demarcando fronteiras e colônias. Separando famílias e povos, e agrupando tribos rivais, que acaba ocasionando conflitos internos, como guerras civis. O povoamento no continente deixa o traço da etnia europeia instaurando também os preconceitos raciais. Esses fatos foram considerados precursores para posteriormente ter-se os atos de segregação como o Apartheid (1948 a 1994), já que com a discriminação e preconceito que foram se formando só contribuiu para o aumento da intolerância social.