meu principal objetivo é esse. Apreciar comida boa ou má é o meu trabalho. Obviamente quero sempre que a comida seja sempre boa, porque assim parece que tudo corre melhor.
E.: Qual a tua opinião sobre os vários restaurantes internacionais, em Lisboa?
J. B.: A minha opinião diverge um bocado. Acho ótimo, mas ao mesmo tempo fico um pouco de pé atrás. O facto de haver mais escolha, sem ser a típica comida portuguesa é bom para a economia, para os turistas se sentirem em casa, para os portugueses poderem saborear a diversidade cultural. Porém, já todos notámos que houve uma “invasão” destes restaurantes em Portugal. Fico de pé atrás, porque as pessoas se deixam muito levar pelas novidades e podem esquecer as suas origens, ou seja, a comida tradicional portuguesa. Os restaurantes que não são internacionais perdem clientes e consequentemente podem até mesmo vir a fechar. Não vejo os restaurantes internacionais como uma ameaça para os restaurantes típicos portugueses, mas vejo-os como um desafio para os comerciantes portugueses inovaram e tentarem superar a comida internacional.
E.: No geral, acha que em Lisboa existe uma boa oferta em termos de restauração? Se não, porquê e o que pensas que pode melhorar?
J. B.: A nível de gastronomia Portugal é dos melhores países. No que toca a boa comida, podemos afirmar que conseguimos atingir bem essa meta. Portugal tem uma grande oferta de restauração e de boa qualidade.