ANALISE REVISTA | Page 7

SISTEMA TRABALHISTA BRASILEIRO É ARCAICO E TEM QUE SER ALTERADO O atual Sistema Judiciário Trabalhista brasileiro é contra produtivo contra a sua economia. Ele é extremamente burocrático, deixando mais caro, por exemplo, manter um trabalhador, fazendo as empresas perdendo dinheiro e consequentemente encarecendo os produtos, além de fazer com que muitas pessoas não consigam arrumar emprego, com cerca de 10 milhões de habitantes trabalhando na informalidade. Além disso, ele não é totalmente eficiente, tendo diversas lacunas legais dentro da legislação. Afirma-se que dentro da justiça trabalhista, o principal objetivo é a distribuição de renda, comprometendo todo o tribunal. Não só isso, mas a CLT foi influenciada pela Carta Del Lavoro, legislação trabalhista da época em que Mussolini estava no governo italiano, sendo que foram removidas depois da queda do regime, ou seja, nossa própria legislação trabalhista é antiquada. Um exemplo é que não há a sucumbência, que é que a parte perdedora do tribunal deve arcar com os gastos como advocacia e outros custos. Para reverter a situação foi proposto uma reforma para a flexibilização da legislação trabalhista, com medidas como a terceirização do 13° salário, redução das horas de almoços e outros. Isso, apesar de ser medidas impopulares e contra o desenvolvimento social, é necessário no atual momento em que se encontra o Brasil, para poder empregar parte da população, mesmo que tenham menos direitos, e aumentar a produtividade. A defesa de ações impopulares em prol do fortalecimento do governo é algo que já é defendido desde Maquiavel, que defendia que “Os Fins Justificam os Meios”, o que nesse caso é a reforma trabalhista (Meio) e a melhora econômica (Fins). Ela também é defendida pelo filosofo Von Misses, que era favorável ao liberalismo econômico. De certo modo, isso também fere as ideias de Montesquieu, pois com a extrema burocracia, acaba ocorrendo um desequilíbrio entre os poderes, o que acaba afetando o país como um todo.