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4 A Voz dos Reformados | Março / Abril 2022
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Entrevista a Casimiro Menezes, presidente da Direção Nacional da Conf
Consolidar o movimento associativo pa
Sob o lema « Força de Abril – Agir na defesa dos direitos dos reformados – Consolidar o movimento associativo », o MURPI vai realizar no dia 14 de Junho, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, o seu 10.º Congresso. Em entrevista ao jornal « A Voz dos Reformados », Casimiro Menezes, presidente da Confederação, fez um balanço do atual mandato e destacou algumas das linhas de ação para os próximos anos. O aumento de 20 euros para todas as pensões é uma das reivindicações para 2022. « É tempo de agir em defesa dos reformados », apelou.
Que consequências teve a pandemia da CO- VID-19 na vida dos reformados, pensionistas e idosos? Passado muito pouco tempo após a eleição da Direcção do MURPI, no dia 25 de Novembro de 2018, surgiu a pandemia. As Associações de Reformados que são nossas associadas tiveram que encerrar por determinação das autoridades da Saúde Pública, e, deste modo, os utentes que frequentavam os Centros de Dia viram-se privados do convívio e ficaram isolados nos seus domicílios, onde lhes era prestado o apoio domiciliário, com o sacrifício e a dedicação dos trabalhadores e dos dirigentes das Associações. Este confinamento foi responsável pelas inúmeras institucionalizações das pessoas idosas por falta de apoio familiar. O confinamento isolou as pessoas idosas que tinham como « companhia » a televisão que publicitava notícias alarmistas que contribuíram para que o medo se instalasse, a ponto de se verificar atualmente o receio destas mesmas pessoas em frequentar os Centros de Dia que foram reabertos.
A pandemia também se fez sentir na saúde... Para além dos problemas de saúde mental, muitas pessoas, portadoras de doenças crónicas, deixaram de ser acompanhadas nos centros de saúde e nos hospitais, que deram preferência a doentes que estavam afetados com a COVID. Isto quer dizer que não houve controlo da situação clínica e que os problemas se agravaram. Ainda não temos a noção exata de como esta situação contribuiu para a elevada mortalidade que ocorreu no primeiro semestre de 2019, para além do COVID.
Perante este cenário, o que fizeram as associações? Com grande sentido de responsabilidade, assumiram, com dedicação e empenho, o apoio domiciliário aos utentes dos Centros de Dia. Por seu lado, os dirigentes das associações garantiram o funcionamento regular dos seus corpos sociais.
Que objetivos foram traçados e que acabaram por não serem atingidos? É importante realçar que a Direção da Confederação tomou posição sobre os mais variados assuntos, como a prevenção da saúde mental ou a necessidade de dar prioridade à vacinação das pessoas mais idosas. Em anos sucessivos, conseguimos aprovar os Cadernos Reivindicativos para cada 2019, 2020 e 2021. Por outro lado, não foi possível realizar o 25.º Piquenicão e tivemos que adiar a realização do 10.º Congresso.
A valorização de todas as pensões para assegurar a reposição do poder de compra foi uma das reivindicações traçadas em 2018. Foi uma meta concretizada na sua plenitude? A Direcção da Confederação reivindicou um aumento extraordinário mínimo de 10 euros para todos os pensionistas, mas o anterior governo apenas o aprovou para os pensionistas com pensões mínimas. Reclamámos, igualmente, a reposição de direitos que nos foram retirados pelo governo da troika( PSD / CDS). Continuadamente, afirmámos que a valorização das pensões tem sido prejudicada pela ação da lei, da responsabilidade do governo do PS, que limita a sua atualização real.
O aumento da esperança de vida continua a ser encarado como um fardo social para o erário público? O aumento da esperança média de vida foi uma grande conquista no nosso País, mas devia ser acompanhada por programas para tornar melhor a vida das pessoas que se reformam. Infelizmente, esse não é o entendimento dos poderes públicos e políticos dominantes. Exemplo disso foi a criação do Fator de Sustentabilidade para a Segurança Social, pelo então ministro Vieira da Silva. Para o MURPI, o aumento das pensões tem de ser progressivo até chegar ao Salário Mínimo Nacional.
O programa do novo Governo descansa a Confederação? Dada a actual situação, a Direção irá actualizar o Caderno Reivindicativo para 2022, que fora apresentado a todos os grupos parlamentares antes da dissolução do Parlamento. Agora, reivindicamos um aumento extraordinário de 20 euros para todas as pensões com retroatividade a Janeiro de 2022, por entendermos ser uma resposta necessária à brutal escalada de aumento de preços dos combustíveis e dos produtos alimentares. a voz dos reformados
Jornal dos Reformados, Pensionistas e Idosos
MURPI CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS Ano XXV • N.º 175 • Janeiro / Fevereiro 2022 • Preço 0,90 € • Diretor: Casimiro Menezes • Distribuição nacional • murpi @ murpi. pt
MURPI realiza Congresso para reforçar direitos
O X Congresso da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos, com o lema « MURPI força de Abril – Respeitar e reforçar os direitos dos reformados », vai realizar-se em Junho, no distrito de Setúbal. No próximo dia 16 de Fevereiro, em Lisboa, serão aprovados, em Assembleia Geral Extraordinária, os Regulamentos da reunião magna. Outra das prioridades passa pela realização do 25.º Piquenicão Nacional. | p3 | 7
Olhar para a realidade
Joaquim Gonçalves alerta para o facto de a esmagadora maioria dos pensionistas e reformados do Sistema Público de Segurança sobreviver com baixas pensões. José Manuel Bento Sampaio acusa os sucessivos governos de conduzir a saúde para uma privatização crescente. | p2 | 3
Lutar por respostas
Reagindo aos resultados das legislativas de 30 de Janeiro, o MURPI exige do novo Governo o aumento extraordinário de 10 euros para todas as pensões, mais investimento no Serviço Nacional de Saúde e um « sério combate » ao agravamento do custo de vida. | p8
Artigos sobre a Saúde
« Vida social: uma proposta para o bom envelhecimento » é o título do artigo de Margarida Lage, que alerta para o facto de a pandemia ter deixado os idosos mais sós e sugere alternativas, como as universidades seniores. Por seu lado, José Miguel Carvalho aborda a fibrose quística, uma doença genética. | p6
Apelo aos assinantes do Jornal « A Voz dos Reformados » a voz dos reformados
Jornal dos Reformados, Pensionistas e Idosos
MURPI CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS Ano XXIV • N.º 174 • Novembro / Dezembro 2021 • Preço 0,90 € • Diretor: Casimiro Menezes • Distribuição nacional • murpi @ murpi. pt
MURPI exige medidas
políticas para 2022
Direitos não podem ficar confinados nem suspensos
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI vai realizar em Maio de 2022 o seu X Congresso, marcado pela necessidade de « avançar no direito a envelhecer com direitos » e para « dar força ao movimento associativo », como se afirma no seu Caderno Reivindicativo para o próximo ano. Este documento continua a ser debatido pelas federações e associações do MURPI de todo o País e assume que os « direitos dos reformados, pensionista e idosos não podem ficar confinado suspensos », e
Jornada de luta em todo o País
Na jornada nacional descentralizada promovida pelo MURPI e a Inter-Reformados, no dia 22 de Outubro, lutou-se por « melhores pensões e condições de vida dignas para os idosos » e « pelo direito dos trabalhadores à reforma e a uma pensão digna ». | p2 | 3
Governo deve concretizar reivi a voz dos reformados
Jornal dos Reformados, Pensionistas e Idosos
MURPI CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS Ano XXIV • N.º 173 • Setembro / Outubro 2021 • Preço 0,90 € • Diretor: Casimiro Menezes • Distribuição nacional • murpi @ murpi. pt
A valorização e atualização de todas as penntes no Ca-
« A união faz a força »
Em entrevista à « A Voz dos Reformados », Bernardo Loff, recém eleito presidente da Federação das Associações de Reformados, Pensionistas e Idosos do Distrito de Beja, considera que é « possível » reabrir todas as associações, « voltando as suas atividades normais ao nível das existentes antes da pandemia ». | p4 | 5
Chantagem sob os beneficiários da ADSE iários da ADSE,
Numa carta dirigida aos leitores do Jornal da Confederação, « uma voz insubmissa, que alerta e defende os direitos dos reformados », o presidente da Direção, Casimiro Menezes, apela à participação de todos nos trabalhos do 10.º Congresso do MURPI, de forma a « ajudar-nos a debater as nossas propostas para o presente e o futuro de todos nós ». « Teremos o maior prazer de contar convosco » e, desde já, « pedimos que nos contacte para confirmar a sua presença », pede-se na carta, onde se lê: « Conte connosco, nós contamos consigo ».