A Voz dos Reformados - Edição n.º 169 Janeiro/Fevereiro 2021 | Page 4

Em Destaque
Situação excecional
4 A Voz dos Reformados | Janeiro / Fevereiro 2021

Em Destaque

As associações de reformados são impor

Dirigentes unidos para enfrentar com c

Por razões de proteção sanitária , em 2020 as atividades dos centros de dia e de convívio foram suspensas , uma realidade que aprofundou as situações de solidão e de isolamento social , criando , também , grandes dificuldades financeiras nas associações de reformados , pensionistas e idosos que só podem ser ultrapassadas com o apoio financeiro do Estado . A reabertura dos centros de convívio e de dia é uma das reivindicações do MURPI para 2021 . Fomos conhecer a Associação de Reformado , Pensionistas e Idosos da Freguesia do Couço ( ARPIC ), no concelho de Coruche , distrito de Santarém . Apesar das contrariedades , que são muitas , esta instituição , fundada a 14 de Fevereiro de 1997 , continua a trabalhar – tal como muitas outras , em todo o País – para melhorar as condições de vida dos reformados .
Num apelo divulgado no dia 12 de Janeiro , a Confederação Nacional de Reformados , Pensionistas e Idosos – MURPI apela aos dirigentes do movimento associativo que defendam a continuidade das associações de reformados , reequacionando , logo que haja condições , a sua reabertura e o funcionamento com a continuação do regular funcionamento das direções ; a exigência no apoio logístico e financeiro para criar condições de segurança sanitária das instalações para reabertura dos centros de convívio e de centros de dia ; a prática de atividades culturais como o canto , a música , a leitura , a poesia e artes plásticas ; a prática de jogos tradicionais . Para a Confederação , as associações de reformados são « importantes centros cívicos de associativismo que privilegiam atividade que contribuem para uma sã convivência cívica e democrática , de solidariedade e da participação social , política , cultural e desportiva dos seus associados ». Por tudo isto , apela-se aos dirigentes das federações e das associações a « planearem propostas , utilizando todos os meios de comunicação », de forma a que 2021 « corresponda aos desafios do presente » e seja « um ano de esperança e de confiança », para que « juntos consigamos ultrapassar os desafios do presente ». Numa mensagem dirigida aos dirigentes associativos , com quem o MURPI manifesta a sua solidariedade , pede-se , ainda , que « assegurem o funcionamento regular das direções , preservando a autonomia e independência , reivindicando do Poder Central condições financeiras que salvaguardem os direitos dos seus trabalhadores , o financiamento das reequipamentos , assegurando as condições de segurança sanitária dos centros de convívio e de dia , exigindo o cumprimento da Constituição da República Portuguesa na política de defesa da terceira idade ».
Muitas das atividades da ARPIC tiveram que ser suspensas com a pandemia , à excepção do Serviço de Apoio ao Domicílio

Situação excecional

Ao longo do ano de 2020 , a Confederação tomou diversas posições sobre as múltiplas dimensões da situação excecional , no contexto da pandemia de COVID-19 , norteada pela importância da proteção dos mais idosos e igualmente na advertência de que os direitos deste grupo social não podem ficar « confinados ». Neste contexto , o MURPI realça e valoriza a ação dos dirigentes das associações – mulheres e homens – que , num contexto difícil , têm continuado a intervir realizando reuniões dos seus órgãos diretivos e procurando criar condições de proteção e de promoção do bem-estar dos seus associados , no apoio domiciliário aos utentes dos centros de dia , cujas atividades foram suspensas , contando com o apoio , a dedicação e a abnegação dos trabalhadores e dirigentes das associações .