xenofobia no futebol
ARTIGO
Sempre ao pensarmos no futebol europeu as primeiras imagens são as grandes ligas, os melhores jogadores, gramados impecáveis, estádios lotados e maravilhosas transmissões televisivas. Afinal a oferta de lindas imagens por canais de TV, abertos e fechados, que preenchem os espaços de seus programas esportivos, bem como das redes sociais e/ou da internet como um todo, é uma realidade inquestionável para o torcedor brasileiro já há algumas décadas.
Mas sem dúvida existe um fenômeno - a xenofobia(!!!) -, bastante antigo, que marca negativamente o tão elogiado futebol europeu, que na realidade devido justamente o imenso número de estrangeiros em cada uma de suas ligas poderíamos chamá-lo até mesmo de futebol global.
Xenofobia, abjeta prática social que muitas vezes não ganha a devida e merecida visibilidade durante as transmissões televisivas dos jogos, bem como através de
matérias da imprensa esportiva brasileira que cobre o cotidiano das ligas europeias. Uma vez os interesses comerciais das redes de TV, confederações, das próprias ligas, bem como dos inúmeros patrocinadores, aqueles sustentam e gerem o “negócio” do futebol europeu, julgam que tal prática social poderia afetar financeiramente o mundo do futebol. Afinal quem deseja estar atrelado diretamente a episódios de xenofobia e intolerância?
A xenofobia, assim definida pelo Grande Dicionário Houaiss: “desconfiança, temor ou antipatia por pessoas estranhas ao meio daquele que as ajuíza, ou pelo que é incomum ou vem de fora do país”, como é de se esperar, não se restringe aos campos nos que se pratica
o ludopédio. Nos últimos tempos, manifestações xenófobas e/ou racistas em várias esferas da vida social europeia são notícias quase diárias da grande imprensa daquele continente.
Assistimos nos últimos tempos muitos partidos
A LIGA 07
Foto: Reprodução