O CENTRO DOS ESPETÁCULOS
Nesse quesito, a Europa está a frente. Depois da Copa de 2014, o Brasil ganhou novos estádios, mesmo assim, muitas arenas continuam com estruturas precárias, sem conforto para o torcedor e sem modernidade. Fora essas questões, também há problemas de organização. Muitos torcedores não obedecem a numeração fixa das cadeiras, além das enormes filas que são criadas para entrada nos estádios. Os estádios europeus são planejados de forma que dê mais segurança e conforto aos torcedores e também pensando em questões climáticas, por isso, muitos são fechados e cobertos. Ao contrário do que acontece na América do Sul, na Europa, assento marcado é algo sagrado. Por último, as belas arquiteturas das arenas europeias só fazem abrilhantar ainda mais o espetáculo dentro de campo.
DENTRO DE CAMPO
Na Europa, o coletivo é trabalhado com muita precisão, com jogadores de alto nível técnico. Na América do Sul encontramos uma marcação mais forte, pelo lado de Argentinos e Uruguaios, já Brasil e Colômbia, jogadores habilidosos, de explosão e velocidade, que sabem executar belos dribles. Fazendo uma comparação entre duas competições desses dois continentes, ao assistir uma partida de Liga dos Campeões é evidente o alto nível técnico e tático das equipes.
PODERIO FINANCEIRO
O abismo que separa os sul-americanos dos europeus, primeiramente, pode ser explicado pelo poderio financeiro dos clubes. É incomparável o tamanho da fortuna que enche os cofres do Real Madrid para um Flamengo, por exemplo. A facilidade que um time da Europa tem para contratar qualquer jogador do mundo é absurda. Pode-se afirmar que os melhores atletas são “fabricados” na América do Sul, mas é no Velho Continente que eles se tornam craques, além de receberem salários astronômicos.
ONDE ESTÃO OS CRAQUES?
O continente europeu abriga jogadores de todos os cantos do mundo. Para se ter ideia, alguns clubes têm mais estrangeiros no seu elenco do que nativos. Esses times estão sempre visualizando o mercado e trazendo os melhores, sem se importar com o custo. A América do Sul se tornou uma mina de grandes jogadores para os europeus. A tendência é a mesma, jovens promessas se tornando craques na Europa e encerrando a carreira por lá, alguns até retornam ao seu clube de formação no último ano em atividade. Messi e Dybala argentinos, Suárez uruguaio, Neymar e Coutinho brasileiros. Essas estrelas sul-americanas brilham na Europa e é impossível imaginar que algum deles seria contratado por um clube da América do Sul.
A LIGA 19
Foto: Reprodução