o br asil e as máquinas, Do império à er a vargas
No período imediatamente posterior à Primeira Guerra Mundial, a indústria brasileira viveu,
pode-se dizer, uma época áurea, mas efêmera:
de 1924 a 1930 o setor começou a patinar. Um dos
principais motivos foi a adoção de uma política
cambial que favorecia as importações e a entrada
de capitais estrangeiros, sem proteção para a indústria nacional, que ainda engatinhava. Como
conseqüência, várias empresas fecharam, e outras sobreviveram, mas com dificuldades.
A retomada veio com Getúlio Vargas e o
Estado Novo. Vargas comprou a idéia da força
do trabalho industrial e tomou medidas para
proteger e incentivar a indústria. Na véspera do
Natal de 1937, decretou o monopólio do câmbio
e impôs moratória externa, abrindo caminho
para as primeiras decisões estratégicas de uma
política industrial no país. E os passos iniciais
se revelaram promissores.
As Forças Armadas clamavam por combustível? Vargas instalou o Conselho Nacional do
Petróleo (CNP). O país demandava aço de qualidade? O governo impulsionou