A HISTORIA DAS MAQUINAS Março 2014 | Page 72

72 a história das máquinas Enquanto isso, no campo Na década de 1940, ainda merecem destaque duas empresas de implementos agrícolas, a Jumil e a Jacto. A Jumil, por exemplo, foi a primeira e desenvolver, em 1942, uma plantadora e adubadora que não precisava da força animal para locomover-se. Funcionava com um “sistema pneumático de distribuição de sementes”, oferecendo plantio de precisão e colocando os produtores nos padrões mais avançados. A Jacto, por seu lado, teve o mérito de desenvolver e patentear a primeira polvilhadeira desenvolvida no Brasil. No primeiro ano já eram construídas trinta polvilhadeiras por mês, em Pompéia, no interior de São Paulo. A história da Marchesan é outro exemplo da força de vontade dos empreendedores do setor de máquinas e equipamentos agrícolas. Corria o ano de 1946, quando dois irmãos, de ascendência italiana, na pequena cidade de Matão, interior de São Paulo, abriram um pequeno negócio, a Oficina Brasil. A experiência acumulada no campo deu suporte ao crescimento da companhia. E os meninos, que começaram ferrando cavalos, cresceram e deram forma ao negócio: surgiu a Irmãos Marchesan, que fabricava implementos agrícolas de tração mecânica. Algum tempo depois, com mais experiência, nascia a Marchesan Implementos e Máquinas Agrícolas Tatu S.A. a empresa passou a fabricar discos para grades, arados, implementos e máquinas agrícolas de ponta, para ser tracionados mecanicamente. A história de sucesso estava escrita. Primeira polvilhadeira nacional, desenvolvida e patenteada pela Jacto