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a história das máquinas
Enquanto isso,
no campo
Na década de 1940, ainda merecem destaque
duas empresas de implementos agrícolas, a Jumil e a Jacto. A Jumil, por exemplo, foi a primeira e desenvolver, em 1942, uma plantadora
e adubadora que não precisava da força animal
para locomover-se. Funcionava com um “sistema pneumático de distribuição de sementes”,
oferecendo plantio de precisão e colocando os
produtores nos padrões mais avançados.
A Jacto, por seu lado, teve o mérito de desenvolver e patentear a primeira polvilhadeira desenvolvida no Brasil. No primeiro ano já eram
construídas trinta polvilhadeiras por mês, em
Pompéia, no interior de São Paulo.
A história da Marchesan é outro exemplo da
força de vontade dos empreendedores do setor
de máquinas e equipamentos agrícolas. Corria o
ano de 1946, quando dois irmãos, de ascendência
italiana, na pequena cidade de Matão, interior de
São Paulo, abriram um pequeno negócio, a Oficina Brasil. A experiência acumulada no campo
deu suporte ao crescimento da companhia. E
os meninos, que começaram ferrando cavalos,
cresceram e deram forma ao negócio: surgiu a
Irmãos Marchesan, que fabricava implementos
agrícolas de tração mecânica. Algum tempo depois, com mais experiência, nascia a Marchesan
Implementos e Máquinas Agrícolas Tatu S.A.
a empresa passou a fabricar discos para grades,
arados, implementos e máquinas agrícolas de
ponta, para ser tracionados mecanicamente. A
história de sucesso estava escrita.
Primeira polvilhadeira nacional,
desenvolvida e patenteada pela Jacto