editorial
Conhecer a história das máquinas é conhecer a vida de grandes gênios, revolucionários
que com suas invenções isoladas articularam as
veias do planeta. Pequenas engenhocas que resultaram em grandes soluções estratégicas para
os modelos econômicos atuais. Hoje, as máquinas geram riquezas, facilitam nossas vidas,
abreviam o tempo e principalmente acompanham nossa crescente necessidade de consumo.
Para entendermos sua importância, basta imaginar o que seria de nós um dia sem elas.
O casamento entre o homem e a máquina talvez seja o relacionamento mais perfeito já visto;
ela, sim, é o único fruto da criação humana que
dedica a vida para nos atender, e, quando se tor-
na obsoleta, sua carcaça alimenta outra máquina
e, novamente num ciclo incansável, volta moldada para superar nossas novas demandas de produção. Máquinas que prolongam e melhoram
nossas vidas, que diminuem as distâncias, que
nos fazem ser livres, independentes e também
nos fazem voar. Voar, voar no tempo, no espaço, em nossos desejos. Desejo de vestir, ir e vir,
construir, descer, subir ou simplesmente atender
a nosso instinto primitivo de produzir. Produzir,
dez, cem, mil para o Brasil ou Chernobyl.
É hora de comemorar!!! Celebrar, reverenciar: são 70 anos da ABIMAQ!!! Setenta anos
trabalhando para a energia entrar, o motor virar e a máquina funcionar.
Luiz Felipe Heide Aranha Moura
Editor – Magma Cultural