Máquinas, Máquinas, Do Vapor ao Computador
Depois do invento de Watt, foram desenvolvidas outras máquinas igualmente fundamentais para o nascimento da indústria moderna. A
partir de 1700 e por todo o século xviii, um dos
setores que mais se favoreceu da engenhosidade
e investimento inglês foi o têxtil. Máquinas e
mais máquinas foram criadas para melhorar a
qualidade dos fios e beneficiar o algodão.
Em 1730, por exemplo, o inventor John Kay
deu a largada para o desenvolvimento de toda
uma nova tecnologia na produção de tecidos.
Três anos mais tarde, ele apresentava à Inglaterra uma máquina chamada “flying shuttle”,
que possibilitava entrelaçar mecanicamente o
fio transversal da trama por meio da urdidura
longitudinal, formando o tecido.
Em 1764, foi a vez de o tecelão James Hargreaves colocar o nome na história do setor têxtil
com a criação da “spinning jenny”, uma roda de
fiar múltipla, capaz de produzir dezesseis fios
ao mesmo tempo.
Em meio à revolução têxtil, a máquina a
vapor , claro, estava presente. Só que, por ser
muito barulhenta, o maquinismo normalmente ficava do lado de fora, fazendo girar uma
roda de onde saíam correias que acionavam
eixos através da parede da fábrica. Dos eixos
no teto desciam outras correias que acionavam
cada tear no chão da fábrica. Em antigas indústrias ainda há vestígios desse sistema. Mais
tarde, o conjunto passaria a ser acionado por
motores elétricos.
Outra invenção que impulsionaria o setor têxtil inglês aconteceu em 1771, quando o barbeiro
Richard Arkwright patenteou uma máquina de
fiar &Wf