A HISTORIA DAS MAQUINAS Março 2014 | Page 17

Máquinas, Máquinas, Do Vapor ao Computador Depois do invento de Watt, foram desenvolvidas outras máquinas igualmente fundamentais para o nascimento da indústria moderna. A partir de 1700 e por todo o século xviii, um dos setores que mais se favoreceu da engenhosidade e investimento inglês foi o têxtil. Máquinas e mais máquinas foram criadas para melhorar a qualidade dos fios e beneficiar o algodão. Em 1730, por exemplo, o inventor John Kay deu a largada para o desenvolvimento de toda uma nova tecnologia na produção de tecidos. Três anos mais tarde, ele apresentava à Inglaterra uma máquina chamada “flying shuttle”, que possibilitava entrelaçar mecanicamente o fio transversal da trama por meio da urdidura longitudinal, formando o tecido. Em 1764, foi a vez de o tecelão James Hargreaves colocar o nome na história do setor têxtil com a criação da “spinning jenny”, uma roda de fiar múltipla, capaz de produzir dezesseis fios ao mesmo tempo. Em meio à revolução têxtil, a máquina a vapor , claro, estava presente. Só que, por ser muito barulhenta, o maquinismo normalmente ficava do lado de fora, fazendo girar uma roda de onde saíam correias que acionavam eixos através da parede da fábrica. Dos eixos no teto desciam outras correias que acionavam cada tear no chão da fábrica. Em antigas indústrias ainda há vestígios desse sistema. Mais tarde, o conjunto passaria a ser acionado por motores elétricos. Outra invenção que impulsionaria o setor têxtil inglês aconteceu em 1771, quando o barbeiro Richard Arkwright patenteou uma máquina de fiar &Wf