do plano de metas , ao plano real
No agronegócio, as exportações brasileiras de
carne, soja e suco de laranja, por exemplo, são
fruto de investimentos pesados, principalmente em tecnologia, com maquinário moderno,
tecnologia de ponta nas plantas fabris e gestão
eficiente do negócio.
As exportações de carne de frango dos últimos anos podem ilustrar bem tal cenário. Em
2004, o Brasil conquistou, pela primeira vez, a
posição de maior exportador do mundo. Isso
tanto em volume quanto em receita. O ano seguinte, 2005, também foi de recordes históricos
para o setor, e o Brasil se consolidou como o
maior exportador mundial de carne de frango,
foram 2,8 milhões de toneladas – crescimento
de 15% em comparação a 2004. E as máquinas,
principalmente a máquina-ferramenta, têm
papel importante nesse desenvolvimento. São
equipamentos construídos pela indústria de
máquinas que garantem agilidade e eficiência
às empresas exportadoras.
A tecnologia industrial brasileira também
pode ser vista por meio da reativação das ferrovias. Os investimentos feitos nos últimos dez
anos modernizaram o parque industrial e, em
2005, um número recorde de vagões foi produzido no país – 7.500. Isso aconteceu graças
a antigas empresas que receberam sangue – e
investimento – novo, como a Fábrica Nacional
de Vagões e a Cobrasma – que atualmente pertence a uma joint-venture entre a norte-americana Amsted Industries e a brasileira Iochpe
Maxion. Novas companhias também entraram
no ramo, como a Randon. Com isso, o setor se
consolidou no Brasil, inclusive, como plataforma de exportação para multinacionais. Ponto,
novamente, para nossa indústria.
As máquinas agrícolas igualmente são um
exemplo do Brasil moderno. O país é, hoje,
referência em agricultura tropical e isso graças
aos investimentos em tecnologia. Máquinas,
tratores, colheitadeiras impressionam pela
destreza e particularidade. De Canoas, no
Rio Grande do Sul, por exemplo, saem tratores e colheitadeiras adequadas à agricultura
de precisão para todos os cantos do Brasil e
para vários outros países. As colheitadeiras
são preparadas pare receber receptor de GPS
e monitor de rendimento.
Com os equipamentos adequados, as colheitadeiras realizam mapas de produtividade, o
que possibilita racionalização de custos e aumento da rentabilidade no campo. O painel que
acompanha as máquinas permite monitorar todas as funções com um simples toque na tela,
além de controlar funções automáticas como
altura de corte, da plataforma e velocidade sincronizada do molinete. Tudo de primeira.
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E na agricultura
Locomotiva da concessionária MRS