A HISTORIA DAS MAQUINAS Março 2014 | Page 115

do plano de metas , ao plano real No agronegócio, as exportações brasileiras de carne, soja e suco de laranja, por exemplo, são fruto de investimentos pesados, principalmente em tecnologia, com maquinário moderno, tecnologia de ponta nas plantas fabris e gestão eficiente do negócio. As exportações de carne de frango dos últimos anos podem ilustrar bem tal cenário. Em 2004, o Brasil conquistou, pela primeira vez, a posição de maior exportador do mundo. Isso tanto em volume quanto em receita. O ano seguinte, 2005, também foi de recordes históricos para o setor, e o Brasil se consolidou como o maior exportador mundial de carne de frango, foram 2,8 milhões de toneladas – crescimento de 15% em comparação a 2004. E as máquinas, principalmente a máquina-ferramenta, têm papel importante nesse desenvolvimento. São equipamentos construídos pela indústria de máquinas que garantem agilidade e eficiência às empresas exportadoras. A tecnologia industrial brasileira também pode ser vista por meio da reativação das ferrovias. Os investimentos feitos nos últimos dez anos modernizaram o parque industrial e, em 2005, um número recorde de vagões foi produzido no país – 7.500. Isso aconteceu graças a antigas empresas que receberam sangue – e investimento – novo, como a Fábrica Nacional de Vagões e a Cobrasma – que atualmente pertence a uma joint-venture entre a norte-americana Amsted Industries e a brasileira Iochpe Maxion. Novas companhias também entraram no ramo, como a Randon. Com isso, o setor se consolidou no Brasil, inclusive, como plataforma de exportação para multinacionais. Ponto, novamente, para nossa indústria. As máquinas agrícolas igualmente são um exemplo do Brasil moderno. O país é, hoje, referência em agricultura tropical e isso graças aos investimentos em tecnologia. Máquinas, tratores, colheitadeiras impressionam pela destreza e particularidade. De Canoas, no Rio Grande do Sul, por exemplo, saem tratores e colheitadeiras adequadas à agricultura de precisão para todos os cantos do Brasil e para vários outros países. As colheitadeiras são preparadas pare receber receptor de GPS e monitor de rendimento. Com os equipamentos adequados, as colheitadeiras realizam mapas de produtividade, o que possibilita racionalização de custos e aumento da rentabilidade no campo. O painel que acompanha as máquinas permite monitorar todas as funções com um simples toque na tela, além de controlar funções automáticas como altura de corte, da plataforma e velocidade sincronizada do molinete. Tudo de primeira. v 3 115 E na agricultura Locomotiva da concessionária MRS