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a história das máquinas
Nova euforia,
o Plano Real
Em 1994, um pacote de medidas do governo
trouxe nova perspectiva à economia brasileira.
Era o Plano Real, e o sucesso não se fez esperar.
No mesmo ano, o Produto Interno Bruto (PIB)
cresceu 5,67% e o setor industrial apresentou
evolução de 7%. A agropecuária também se expandiu – 7,6% – e colheu uma safra que há muito
não se via no país: cerca de 80 milhões de toneladas de grãos. Tempo de justificada euforia.
No ano seguinte, 1995, o faturamento do setor de máquinas e equipamentos contabilizava faturamento de 26 bilhões de dólares, mas
algumas pendências ainda impediam novos
investimentos. A indústria inteira clamava por
reformas, como a tributária, que até hoje não
foi completada. Em 1996 é promulgada a Lei
de Propriedade Industrial. O país continua
sentindo os efeitos positivos do Plano Real.
O ano 2000 foi de instalação dos chamados
Fóruns de Competitividade, do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O projeto foi criado com o objetivo de
aumentar a produtividade e a competitividade
internacional de alguns setores da economia.
Entre outros, foram instalados fóruns da cadeia
do algodão e têxteis, madeira e móveis, couro
e calçados.
Em 2003, foi criada e aprovada uma nova
Política Industrial, Tecnológica e de Comércio
Exterior (Pitce). Em 2004, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e
o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). São os tempos do governo do
ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva.
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