A Capitolina 7, julho 2014 | Page 5

poesia

Poesia 4

O Cordel do Cordel

Merlânio Maia

Permita me apresentar

Com meu verso tão fiel

Aos nobres pesquisadores

Com meu diploma e anel

Meu nome é Merlânio Maia

E este é o Cordel do Cordel

O que chamam de Cordel

Na Vera realidade

É a grande Literatura

Popular de qualidade

Folhetos vindos de longe

Das européias cidades

Já no século quatorze

Na Holanda, Portugal,

Espanha, França e Alemanha,

Toda Europa ocidental

Já havia estes folhetos

Em circulação normal

Músicos cavalheirescos,

Sedutores Menestréis,

Bardos que de vila em vila

Dessa arte tão fiéis

Cantavam esta bela arte

Dos folhetos de Cordéis

E então quando as Caravelas

Cruzaram o mar de anil

Em busca do Novo Mundo

Ali se introduziu

Literatura em folheto

A caminho do Brasil

Foi assim que a Pindorama

Nossa Nação adorada

Conheceu estes folhetos

Quando foi colonizada

Por levas de Trovadores

Cantando pelas estradas