poesia
Poesia 4
O Cordel do Cordel
Merlânio Maia
Permita me apresentar
Com meu verso tão fiel
Aos nobres pesquisadores
Com meu diploma e anel
Meu nome é Merlânio Maia
E este é o Cordel do Cordel
O que chamam de Cordel
Na Vera realidade
É a grande Literatura
Popular de qualidade
Folhetos vindos de longe
Das européias cidades
Já no século quatorze
Na Holanda, Portugal,
Espanha, França e Alemanha,
Toda Europa ocidental
Já havia estes folhetos
Em circulação normal
Músicos cavalheirescos,
Sedutores Menestréis,
Bardos que de vila em vila
Dessa arte tão fiéis
Cantavam esta bela arte
Dos folhetos de Cordéis
E então quando as Caravelas
Cruzaram o mar de anil
Em busca do Novo Mundo
Ali se introduziu
Literatura em folheto
A caminho do Brasil
Foi assim que a Pindorama
Nossa Nação adorada
Conheceu estes folhetos
Quando foi colonizada
Por levas de Trovadores
Cantando pelas estradas