8º em revista Fev 2014 | Page 2

Encontro com José Vegar No dia 18 de novembro de 2013, entre as 8.30 e as 10 horas, no auditório da Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, realizou-se uma sessão intitulada “O que é ser jornalista?”, na qual José Vegar, jornalista especializado nas questões da guerra e segurança, falou sobre a sua profissão. As turmas E e D, do 8º ano, tiveram a oportunidade de participar nesta sessão cujo objetivo era contribuir para o maior esclarecimento sobre a profissão e sobre o texto jornalístico. Ao longo da sessão, para explicar aos presentes o que era essencial para se ser um bom jornalista, José Vegar colocou questões cujas respostas suscitaram, por vezes, outras que dirigiu aos participantes. Através desta metodologia dinâmica, José Vegar demonstrou a importância das perguntas para melhor se entender as pessoas e, assim, o mundo. Segundo José Vegar, um jornalista deve perguntar-se sempre “Porque é que…?”, e tem de ter interesse e gosto pela vida. É importante que esteja atento ao que se passa à sua volta, inclusive, às tendências e modas. José Vegar defendeu a importância do rigor e da objetividade das palavras de um jornalista, que deve investigar em profundidade. Tem de ser capaz de se focar no mais importante e não no acessório, mesmo quando o importante for, como muitas vezes acontece, incómodo. (1969), jornalista profissional desde 1989, atualmente escreve para revistas e trabalhou para vários jornais. Recebeu diversos prémios e em 1997 foi considerado o Jornalista do Ano. É autor de argumentos para cinema e do livro policial, Cerco a um Duro. Organizou antologias de reportagem e escreveu em conjunto com a procuradora Maria José Morgado o livro O Inimigo sem Rosto. Fraude e Corrupção em Portugal. Para que jornais e que já escreveu e trabalhou? Bem, comecei na primeira revista “Sábado”, e estive depois no “Semanário” e no “Expresso”. Desde 2001, tenho colaborado para vários jornais e revistas, especialmente o “Jornal de Negócios”. Que prémios ganhou? Quando? E porque é que os ganhou? Ganhei alguns, sendo o mais especial o “Gazeta” em 2000, pela cobertura do processo de independência de TimorLeste, em 1999. 2