À Descoberta de Elvas SITE | Page 35

- Que buracos são estes? – perguntou a Filipa, quando avista- ram umas aberturas largas no chão dispostas em várias filas junto a uma das muralhas do forte. - Chamam-se covas de lobo. São armadilhas. Dentro delas es- condiam-se estacas afiadas e serviam para impedir o avanço dos inimigos – explicou a tia. - Pensavam em tudo! – entusiasmou-se o Tiago. - Tens razão! Sabes que além destes fortes que visitámos exis- tem diversos fortins situados em outeiros, para completar a linha de defesa da cidade. - Fortins? – estranhou o Pedro. - Sim, é a designação que se dá a umas fortificações mais pe- quenas, construídas no século XIX, que possuem diversas ca- nhoeiras, que são aberturas na fortificação para colocação de canhões. Além disso, estão rodeados por um fosso com cerca de seis metros de profundidade – ensinou a tia. - Ufff! E há muitos fortins em Elvas? – perguntou, curiosa, a Filipa. - Há vários. O de S. Mamede, o de São Pedro e o de S. Domingos. E agora que me dizem a um belo lanche? – convidou a tia. - Boa ideia! – concordaram todos, com visível satisfação. - Vou levar-vos a comer umas farturas. Aqui em Elvas há quem lhes chame brinhol – ensinou a tia. - Adoro farturas! – reagiu a Filipa. 35