Year in Highlights 2014 POR | Page 36

legisladores nas audiências dos comitês. Através de um chat ao vivo, as informações podem ser compartilhadas em tempo real para ajudar no questionamento dos ministros ou especialistas.

A sociedade civil também pode ajudar os parlamentos a "se traduzirem". O Sr. Ferri contou sobre o estudo de um caso da Hackathon (maratona de "hackers") ocorrida na Câmara brasileira em outubro de 2013. Os programadores passaram diversos dias transformando dados públicos (p. ex., transcrições) em formatos visuais ou outros mais fáceis de serem acessados pelos usuários. Um dos aplicativos criados apresenta discursos do congresso em forma de bolhas; o tamanho das bolhas mostra a frequência com que o tópico é discutido ou a frequência com que determinado parlamentar fala sobre um determinado tópico. Dado o sucesso dessa hackathon, há agora um espaço hacker permanente na Câmara onde legisladores, funcionários do parlamento e hackers continuam a colaborar.

O Sr. Ferri concluiu que tais projetos inovadores podem cimentar uma rede de cidadãos produtiva e, essencialmente, podem permitir que nossos sistemas representativos estimulem mais modelos participativos de democracia.

Em seguida, María Baron, diretora da Fundação Diretório Legislativo, fez uma apresentação (em espanhol) sobre o trabalho da Rede Latino-Americana para a Transparência Legislativa(LANLT), composta por 22 organizações em 11 países.

“As tecnologias de comunicação são incrivelmente avançadas. Essa é uma oportunidade enorme que todos os nossos parlamentos têm, e precisamos aproveitá-la. Além disso, a sociedade civil é bem organizada”

“Se viemos do povo e somos responsáveis perante o povo, devemos prestar contas ao povo”