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Quando regressei desta viagem fiquei com a sensação de que São Peterburgo, se fosse pessoa, teria um coração com batida bem forte e profunda, mãos brancas e longas e sempre frias, um rosto rosado pelo vento cortante, olhos azuis e brilhantes como os dias de sol com que é brindada no Verão, vestiria roupas de cores coloridas e berrantes e de certeza absoluta que o seu abraço cheiraria a mar.