Umbanda Saravá Set. 2019 | Page 31

Nos dias de hoje podemos ressaltar a importância da mulher por exemplo nos rituais de Candomblé, pois ele a traz protagonista de sua doutrina, dando-lhes cargos extremamente importantes como o de preparo dos alimentos sagrados, chamado de Iabassê (função que deve ser exercida por uma mulher mais velha, já na menopausa e que carrega consigo a sabedoria anciã).

Os tempos mudaram, mas o papel da mulher em meio às religiões ainda é cercado de tabus. Em religiões como a Umbanda o número de sacerdotisas é inferior ao de sacerdotes, porém os adeptos são na maioria das vezes do sexo feminino, reforçando a ideia da liderança masculina nos cultos.

Em tempos de Sagrado Feminino, o reconhecimento desse poder e empoderamento das mulheres em meio a uma sociedade patriarcal é de extrema importância no sentido de reconhecer ali também como o seu lugar de pertença.

Dar voz às mulheres nunca foi fácil, o feminino era tido como algo imoral, pecador e sujo aos olhos do espírito, e ver mulheres militando em prol desses espaços é o começo de uma revolução.

Mas isso nem sempre foi assim, vale ressaltar que a mulher na Grécia Antiga era venerada pela sua fecundidade, e em cultos como Iá Mi Oxorongá na África elas ainda são exclusividade. mulheres militando em prol desses espaços é o começo de uma revolução.

Alguns homens também foram acusados de bruxaria, dentre eles o cientista Galileu Galilei, que acabou negando seu conhecimento a fim de escapar da morte. Porém, a perseguição era na maioria avassaladora contra mulheres, pois acreditava-se que sua promiscuidade era quem atraía os espíritos malignos e que as concedia poderes mágicos.

Estima-se que o período da inquisição levou aproximadamente 60 mil pessoas à morte, número esse que não abrange as vítimas de tortura, por exemplo.

A ciência sempre foi um espaço masculino, onde a fala da mulher e seu conhecimento não recebia o mesmo valor. Podemos considerar que a perseguição a essas mulheres “bruxas” se dava de forma a desmerecer o seu conhecimento. Mas isso nem sempre foi assim, vale ressaltar que a mulher na Grécia Antiga era venerada pela sua fecundidade, e em cultos como Iá Mi Oxorongá na África elas ainda são exclusividade.

Nos dias de hoje podemos ressaltar a importância da mulher por exemplo nos rituais de Candomblé, pois ele a traz protagonista de sua doutrina, dando-lhes cargos extremamente importantes como o de preparo dos alimentos sagrados, chamado de Iabassê (função que deve ser exercida por uma mulher mais velha, já na menopausa e que carrega consigo a sabedoria anciã).

Os tempos mudaram, mas o papel da mulher em meio às religiões ainda é cercado de tabus. Em religiões como a Umbanda o número de sacerdotisas é inferior ao de sacerdotes, porém os adeptos são na maioria das vezes do sexo feminino, reforçando a ideia da liderança masculina nos cultos.

Em tempos de Sagrado Feminino, o reconhecimento desse poder e empoderamento das mulheres em meio a uma sociedade patriarcal é de extrema importância no sentido de reconhecer ali também como o seu lugar de pertença.

Dar voz às mulheres nunca foi fácil, o feminino era tido como algo imoral, pecador e sujo aos olhos do espírito, e ver mulheres militando em prol desses espaços é o começo de uma revolução.

"Dar voz às mulheres nunca foi fácil, o feminino era tido como algo imoral, pecador e sujo aos olhos do espírito, e ver mulheres militando em prol desses espaços é o começo de uma revolução."

“Dobrai o joelho para a mulher,

A mulher nos pôs no mundo.

Assim somos seres humanos.

A mulher é a inteligência da terra.

Dobrai o joelho para a mulher”.

Canto de Obatalá

setembro UMBANDA Saravá 31