Trata-se de uma religião que aceita todas e todos, não importando se é umbandista ou de
outra religião, não importando orientação sexual ou classe financeira. Praticando única e
exclusivamente o bem, existe o livre arbítrio onde a pessoa pratica o mal por sua conta não
precisando da religião. Até porque, religião é aquilo que se faz quando ninguém está vendo.
Baseada na Lei Maior, seus seguidores agem sabendo que tudo o que é mandado volta na
mesma intensidade e proporção. Tudo isso prova que o mal é o humano que faz, e não a
religião que ele segue.
As baianas e baianos vem para aniquilar a frase “ isso é coisa de baiano”. Quantas vezes
essa frase é usada se referindo a algo brega? Ato extremamente desrespeitoso com o
nordeste. Na umbanda, os baianos e baianas trazem consigo todo o conhecimento do povo do nordeste ajudando seus fiéis de forma autêntica. Dentro da falange dos baianos, existe o povo do sertão conhecido como cangaceiros.
Este nome é conhecido devido a história brasileira que retrata a revolta diante das injustiças sociais de uma forma bastante primitiva, usando a violência e por outro lado são retratados como heróis por darem voz ao povo injustiçado. A umbanda possui um aspecto social que ao trazer as linhas em terra, elas atuam de forma característica a sociedade.
Estes exemplos de entidades que trabalham para a Umbanda conseguem evidenciar exatamente a proximidade do caráter humano com divindades. E com o pensamento primitivo
de que aquilo que está distante de Deus erra, as entidades de matrizes africanas são alvo de
intolerância religiosa.
Devido á isso a religião abrange toda a miscigenação brasileira e coloca cada uma como entidades. Negros e negras, baianos e baianas, cangaceiros e cangaceiras, entre outros são representados igualmente na religião.
A religião principal desse Jardim das Humanidades é a Umbanda, uma religião com
matrizes africanas, culto aos orixás por exemplo, mas criada no Brasil por um brasileiro