Um Olhar sobre o Recôncavo Um Olhar Sobre o Recôncavo | Page 26

A Energia e seu Uso Ian Esly O riundo da revolução industrial, a procura por re- cursos energéticos vem sendo cada vez mais visível no mundo globalizado, uma vez que as indústrias, comércio, turismo e agropecuária alavancam-se e impul- sionam as nações desde o século lX. Nos dias vigentes, a energia (eletricidade, calor, movimento e luz) é essencial para aquecer alimentos, iluminar casas e estradas em todo território nacional e em especial nas cidades do recôncavo baiano, haja vista que este recorte territorial depende do primeiro e terceiro setor da economia. Mas afinal, qual a principal energia utilizada nos municípios visitados e de que forma ela é utilizada? Com o grande número de bacias hidrográficas do país, o Brasil adotou as hidrelétricas como sua principal matriz energética, não somente pelo custo benefício, mas também pelo baixo impacto ambiental. No recôncavo baiano isso não seria diferente. A barragem de Pedra do Cavalo, que contém o caudaloso rio Paraguaçu, o maior com nascente e foz totalmente baianas, tem grande potencial energético, alimentando a região do recôncavo e metropolitana, res- ponsável pela produção de 60% do RMS. Com suas cinco comportas sendo utilizadas, a energia hi- dráulica é transformada em energia mecânica através de turbinas hidráulicas, que por meio de um gerador a trans- forma em energia elétrica, abastecendo toda a região pelas linhas de transmissão, por utilizar as fórmulas de indução eletromagnética e experiências de Faraday em conjunto, todos os imbróglios ambientais são mínimos, haja vista que essas fórmulas utilizam a força da natureza. Por conta das variações climáticas, maritimidade, relevo, hidrografia, regime pluviométrico, vegetação e ação an- trópica, verificamos a umidade relativa da região variando entre 55% a 60%, chegando assim, acima do ponto de satu- ração, nas cidades de São Félix, Cachoeira, Valença, já na conhecida cidade das águas, Ituberá, a umidade chega a 70 a 90%. Já em Salvador, que mesmo contento uma umidade entre 60 a 66%, não há tanta precipitação quando compa- rada ao baixo sul baiano. Com o ponto de saturação atingi- do, obtemos precipitações generosas de aproximadamente 4.012 mil milímetros/ano nas cidades de Ituberá, Cacho- eira e São Felix, esta carga d’água favorece a agricultura, pecuária e o abastecimento hídrico das residências. Portanto, é visível a importância da água para toda a re- 26 • by: João Lucas