do Algarve), interessada
no processamento
atencional da Ansiedade
Social.
Susana Silva é
doutorada em em
Psicologia, interessada
nos processos de
aprendizagem implícita
e de leitura (atualmente
é e Investigadora na
Faculdade de Psicologia
e Ciências da Educação
no Porto).
anos) com sintomas de Ansiedade Social e avaliámos
o seu viés atencional, comparando-o com o viés
mostrado por 35 jovens da mesma idade mas sem
sintomas de ansiedade.
Pedimos aos participantes que olhassem durante
1,5 segundos para cada uma de 120 imagens onde se
mostrava um par de rostos, expressando emoções
diferentes (por exemplo, um rosto expressava alegria
e o outro expressava raiva; ou um rosto expressava
raiva e o outro tinha uma expressão emocionalmente
neutra (Fig. 1).
Figura 1. Sequência de estímulos durante a tarefa de Eye-Tracking; (A) Exemplo de par
“Raiva-Alegria”; (B) Exemplo de par “Alegria-Raiva”; (C) Exemplo de par “Alegria-Raiva”.
Joana Pires é mestre em
Psicologia Clínica e da
Saúde na Universidade
do Algarve.
Alexandra Reis é
professora Associada
com Agregação
de Psicologia na
Universidade do
Algarve, interessada
no processamento da
linguagem escrita e
Enquanto os participantes olhavam as imagens, os
seus movimentos oculares eram registados com o
equipamento de Eye-Tracking (ver Fig. 2), permitindo
assim saber para que zona da imagem se estava a
olhar e durante quanto tempo.
Verificámos que os participantes com alta Ansiedade
Social, quando comparados aos participantes sem
Ansiedade Social, demoraram mais tempo a retirar a
sua atenção das faces que expressavam alegria.
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