Por causa do crescimento e enriquecimento local
o centro passa ser totalmente planejado e
aterrado, com a construção das casas mais altas
que as ruas, com calçamento pé de moleque
(pedras colocadas umas ao lado das outras que
se encaixavam, fruto do trabalho escravo) para
conforme a maré subir, limpar a cidade, e as
fezes dos animais das tropas. Além disso as ruas
não eram retas e os militares que planejavam
diziam que evitava o vento encanado que trazia
doenças, mas levando em consideração que
naquela época tinha uma grande preocupação
com a defesa da cidade, as casas por exemplo
ficavam coladas umas nas outras porque se
tivesse uma invasão era mais fácil se todos
estivessem perto para se defender.
10 anos depois construem um caminho novo
mais rápido, conhecido como estrada real, leva
em média 20 dias ao Porto do Rio de Janeiro e
Paraty sai definitivamente da rota do ouro e
passa a escoar somente o café produzido no Vale
do Paraíba.
Além do comércio tinham outras atividades
econômicas como a pesca e a plantação de cana
de açúcar para a produção de cachaça, que foi
muito importante ao ponto de Paraty virar
sinônimo de cachaça boa.
No século XIX, o novo sistema de transporte
pós tropas eram as ferrovias e com a construção
destas que eram mais rápidas e eficientes, o
comércio quebra, as terras monoculturas de
cana se esgotam por causa da queima e a
plantação de um único produto, e a abolição da
escravidão em 1888 faz com que fique sem mão
de obra gratuita, entrando em processo de
decadência.
Como consequência a população diminui
drasticamente e passa a viver de banana e pesca
até a chega do novo ciclo que é o turismo.