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PARTE I – MODA, CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
A criatividade e a inovação são uma constante, no acelerado mundo da
criação e produção de moda. O pensamento criativo é responsável por todo o
progresso humano, é uma característica nata, que pode ser desenvolvida por
meio de um treinamento formal. Numa perspectiva bastante abrangente, a
criatividade pode ser definida como o processo mental de geração de novas
ideias. Fatores como curiosidade, capacidade de ver as coisas sob um ângulo
inusitado, perseverança, percepção de que uma nova ideia pode ser útil etc., são
essenciais para que esse processo ocorra. Como ressalta professor e autor
Marcos Nicolau (2012), “Quando alguém precisa encontrar uma forma de
resolver um problema prático do seu trabalho ou da sua sobrevivência, pensa,
procura, experimenta e finalmente consegue uma solução. Solução esta que,
muitas vezes, já existia em algum outro lugar, mas que ele desconhecia. A
resposta desta pessoa foi uma criação, uma descoberta, algo novo que
inventou: eis o resultado do seu poder criativo”.
Inovação pode ser entendida enquanto implementação de um novo ou
significativamente melhorado produto (bem ou serviço), processo de trabalho,
uma nova tecnologia, uma nova prática, um novo material ou processo que
deve abalar toda a concorrência. O termo implementação implica em ação: só
há inovação quando a nova ideia é julgada valiosa e colocada em prática. Nem
sempre a inovação é o resultado da criação de algo totalmente novo, mas, com
muita frequência, é o resultado da combinação original de coisas já existentes.
De acordo com Joseph Schumpeter (1997), a inovação “é o impulso que
mantém o capitalismo em movimento, definindo a atividade empresarial”.
O mundo da moda exige e vive de criatividade e inovação. Desde o
começo, novas ideias mudaram a história do vestuário; como os croquis,
desenhos para mostrar as ideias e conceitos de uma nova peça, que só
passaram a existir depois de um longo tempo representando isso através de
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