Tipografia: uma breve história sobre a evolução técnica e tecnológia Tipografia:uma breve história sobre a evolução téc | Page 76

P rodução T ipográfica M anual Contribuição social da Tipografia Muitos movimentos históricos foram impulsionados graças a comercialização em massa dos livros e universalização do conhecimento trazidas com as descobertas de Gutenberg. Sendo os principais deles: a Reforma Protestante, Renascimento e a Revolução Industrial. Outro progresso que é sentido até os dias atuais foi o surgimento da imprensa. As notícias que antes eram manuscritas passaram a ser diagramadas e impressas rapidamente Os livros impressos com tipos móveis até 1500 são conhecidos como incunábulos. Eles geralmente eram cópias dos manuscritos produzidos pelos copistas, desde o layout até a tipografia, impressos com tinta preta e acrescidos de detalhes coloridos manualmente. Em 1457, Johann Fust e Peter Schöffer adicionam cor ao processo tipográfico e imprimiram o primeiro livro em cores, o Saltério. Durante muito tempo, os processos de xilografia e de tipografia foram aliados para impressão de materiais. A composição, definição de layout e seleção de tipos, era de responsabilidade do tipógrafo e as ilustrações em xilografia, encomendadas de artistas. O advento dos tipos móveis se espalhou rapidamente por toda Europa, principalmente na Itália, Inglaterra, França e Espanha. Ao final do século XV, aproximadamente 44 oficinas tipográficas estavam operando. 6 Inglaterra [100] The Mainz Psalter, 1457. e o primeiro livro impresso totalmente em inglês 1 Alemanha (Caxton, 1477) Onde tudo começou (Gutenberg, 1400) Bíblia de 42 linhas Esse incunábulo era a versão em alemão do Livro Sagrado caligrafados pelos escribas. Em torno de 290 tipos móveis foram produzidos para tornar possível a impressão da Bíblia. Tanto papel quanto pergaminho e velino foram utilizados como suporte para os textos. O primeiro livro oficial impresso foi a Bíblia de 42 Linhas. Acredita-se que em torno de 200 exemplares tenham sido impressos mas, atualmente, apenas 40 sobreviveram. 3 Bélgica fora da Alemanha (Caxton e Mansion, 1465) 5 Espanha 4 França (1473) (Freiburger, Gering e Kranz, 1470) [101] 2 Itália fora da Alemanha (Sweynneyn e Pannartz, 1465) [102]