espécie humana — a única — está para se extinguir e que a BiJTQW\MKIXMZUIVMKMZn"QT]UQVILI[WTQ\nZQIQVÅVQ\IXMZNMQ\IUMV\M
imóvel, armada de volumes preciosos, inútil, incorruptível, secreta.
Acabo de escrever QVÅVQ\I. Não interpolei esse adjectivo por um
costume retórico; digo que não é ilógico pensar que o mundo é
QVÅVQ\W)Y]MTM[Y]MWR]TOIUTQUQ\ILWXW[\]TIUY]MMUT]OIZM[
remotos, os corredores, as escadas, os hexágonos podem cessar inconcebivelmente – o que é absurdo. Aqueles que o imaginam sem
lindes, esquecem que os abrange o número possível de livros. Ouso
insinuar esta solução do antigo problema: )*QJTQW\MKIuQTQUQ\ILI
uXMZQ~LQKI. Se um eterno viajor a atravessasse em qualquer directrWKWUXZW^IZQIIWÅULW[[uK]TW[Y]MW[UM[UW[^WT]UM[[M
repetem na mesma desordem (que, reiterada, seria uma ordem: a
Ordem). A minha solidão alegra-se com essa elegante esperança.4
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4 Letizia Alvaraz de Toledo salientou que a vasta Biblioteca é inútil; a rigor, bastaria
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JO RG E LU IS BORGES