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O legado de Anne Frank

Os Frank eram uma família alemã comum e tradicional de situação financeira relativamente estável, fazendo parte da classe média da sociedade. Até que o partido nazista ascende no país, e a 2ª Guerra Mundial tem um início.

Sendo judeus, os Frank, assim como milhares de outros, foram alvo da perseguição nazista, a qual defendia que os judeus eram uma raça imperfeita e deveria ser exterminada. Então, a família esconde-se no edifício de uma das empresas de Otto Frank, o pai de Anne Frank, junto com outros judeus.

Durante sua ''estadia'', eles conseguem sobreviver por quase dois anos, recebendo ajuda de amigos e membros da empresa. Até serem descobertos e levados para campos de concentração por soldados alemães. Sendo Otto, o único que sobrevive, o qual mais tarde publica o diário.

Anne Frank, a filha mais nova da família, até hoje é lembrada como uma da figuras mais emblemáticas da 2ª guerra. Principalmente por ter escrito seus pensamentos e sentimentos em um diário. Segundo ela, o papel teria mais paciência para ouvi-la, ao contrario das pessoas.

Sendo o Anexo um esconderijo, eles não poderiam fazer muito barulho e muito menos sair. Durante os dias, então, só lhe restava passar a maior parte do tempo lendo e estudando. Esse fato levou-a a ter capacidade para fazer reflexões filosóficas e ter uma melhor e mais controlada estabilidade emocional, sempre mantendo, apesar da tristeza que sentia a esperança de que a guerra acabasse e ela pudesse sair dela e poder ser ela mesma, viver livremente e realizar seus sonhos, pois a esperança, não lhe conseguiram tirar e era tudo o que lhe restava.