Conferência Europa-África
O jogo global mudou. Qual o papel das
relações Europa-África?
Artigos AULP
A conferência decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian no dia 29 de
abril, 26 dias após a IV Cimeira UE-África, em Bruxelas. Em análise esteve a
parceria UE-África, os resultados da Cimeira e as oportunidades e desafios
das relações entre os dois países vizinhos geograficamente.
A necessidade de uma transformação política e
de mentalidade na relação UE-África foi apontada
por alguns dos presentes. Conciliar interesses divergentes, facilitar a realização de objetivos comuns e
responder de forma efetiva aos desafios globais em
prol do futuro das relações euro-africanas.
A China não passou despercebida aos oradores
que apontaram como sendo um dos maiores investidores no continente africano. Mas criticaram o facto
de verem África como uma oportunidade e não um
problema a resolver. A extração mineira é fortemente criticada no país.
Luís Amado, antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros português, referiu que a imposição tributária
tem de ser enterrada com respeito pelos valores, a
história e os princípios. “Deve existir parceria entre os
dois países e não condicionalidades. É preciso existir
uma mudança do método e perceber a natureza
dos constrangimentos.” Luís Amado apontou ainda
que ex