E o Brasil?
Nos últimos anos, os serviços de inteligência do Brasil reuniram uma série de indícios de que traficantes de origem libanesa ligados ao Hezbollah se aventuraram numa associação com criminosos brasileiros. Relatórios produzidos pela Polícia Federal apontam que esses grupos se ligaram ao PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa que atua nos presídios brasileiros, principalmente nos de São Paulo.
O principal crime envolvido na região é o tráfico de drogas. Segundo as autoridades americanas, o dinheiro da droga é justamente uma das fontes de financiamento de entidades terroristas. Já a Polícia Federal brasileira encontrou indícios de que o grupo de libaneses que operava com o tráfico abriu canais para o contrabando de armas destinadas à organização criminosa brasileira.
Ambos os grupos buscam algo portanto, com a elevação do poder financeiro em destaque.
“Infelizmente, o governador Marcio Franca e sua equipe ignoraram os vínculos da organização com o contrabando e o tráfico de drogas na região da Tríplice Fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai, bem como sua postura radical em favor da destruição do Estado de Israel. a um grupo reconhecido como terrorista por inúmeros países democráticos ”
Comunicado da Federação Judaica de São Paulo condenando a reunião feita no estado de São Paulo com o governador Marcio Franca e Bilal Mohsen Wehbe como parte de uma delegação libanesa na sede do governo estadual. Ele teve que se desculpar com as autorizades israelitas e admitiu que “o cheque pode ter sido falho”.
- Retirado do "The times of Israel"