Em árabe, Hezbollah significa “Partido de Deus”
Mais tarde, graças ao Acordo de Doha, o Hezbollah conquistou o direito ao veto no Parlamento, ao mesmo tempo em que se estruturou um governo de unidade nacional. Apesar da retirada oficial dos israelenses do território libanês, este Partido é preservado como força armada com o poder de resgatar qualquer território invadido.
Esta força xiita desenvolveu, junto a outras organizações políticas do Líbano, os chamados protestos políticos do Líbano de 2006-2008, contra o primeiro-ministro Fuad Siniora.
Em 1985, o Manifesto Hezbollah expunha seus três objetivos principais:
- eliminar toda organização de tendência colonialista;
- julgar os falangistas (constituem um partido político de direita do Líbano. Nos anos 1980, Israel, ao invadir o país, se aliou justamente a estes falangistas) pelos crimes cometidos;
- e criar um estado muçulmano no Líbano -, embora ultimamente seus adeptos não falem mais sobre a edificação de uma nação islâmica
O ódio principal do Hezbollah tem se voltado para Israel, em defesa dos árabes. Este sentimento cresceu desde julho de 1993, quando os israelitas desencadearam contra esta organização a ‘Operação Ajuste de Contas’, que resultou em 86 mortos, 480 feridos, 360 mil libaneses transferidos do Sul do Líbano para Beirute e na condenação externa de Israel.