Tecnologias para o Desenvolvimento Rural Volume 3 | Page 5
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA - CAMPUS SÃO VICENTE DO SUL
METODOLOGIA
A parte prática do presente projeto mostra, a tentativa de fazer um pequeno
caimento onde no início do quadro teria uma lâmina de água mínima de cinco centímetros
e, dependendo de tamanho do quadro com a declividade, teríamos uma lâmina de água
de dez a doze centímetros, altura essa tolerada pela cultura.
Pensando no final do ciclo de arroz, seria liberada a água pelos boquetes, pois com
a declividade presente no quadro, é fácil teoricamente; mas, como toda lavoura de arroz,
na hora da colheita, é feito rastros e pequenas valas com os tratores que fazem esse
processo. Fomos atrás de implementos que fizesse esse nivelamento novamente mas sem
revolver o solo (como grades), chegamos até o rolo faca que é capaz de deitar a palhada
e ainda com água no quadro diminuiria danos apresentados após colheita, se ainda não
resolver, é necessário trabalhar com a grade niveladora.
Por ter um elevado custo para sistematizar quadros, apenas produtores com terra
própria são capazes de fazer esse investimento. Nosso projeto também abrange lavouras
já sistematizadas, mas que enfrentam problemas com ervas daninhas, insetos, pragas e
fungos presentes no solo. Para o manejo com culturas que são capazes de fazer retornar
total produtividade seria necessário, desde o início, já fazer uma análise do solo, onde
uma boa correção com calcário dolomítico e a manutenção em relação aos adubos que
nela está em falta.
Após isso, se o produtor não tiver conhecimento sobre fazer o pequeno desnível
para o quadro, é necessário contratar uma empresa de topografia. Esse caimento sempre
deve ser feito em comprimentos menores, para que, com máquinas como um trator e uma
plaina traseira, para áreas já praticamente niveladas, consiga ser feito o caimento.
Para produtores que possuem condições mais elevada em termos financeiros,
empresas que trabalham com terraplanagem são capazes de fazer todo esse processo com
apenas um receptor GPS e um trator esteira altamente tecnológicos. Desta forma, é
marcado no GPS a bordo os pontos de retirada de terra e onde deve ser colocado. Para
quadros de um hectare são utilizados o número de horas de acordo com o volume de corte
e aterro, multiplicando horas de trabalho dos tratores, com um custo por volta de
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