Tabela Periódica dos Transtornos Emocionais tabela periodica dos transtornos emocionais | Page 54

o cabelo ou ao tentar resistir à vontade de puxar; 3. Sentir prazer ou alívio ao arrancar um fio de cabelo; A tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo) é caracterizada pelo comportamento recorrente de arrancar os próprios cabelos resultando em perda de cabelo e tentativas repetidas de reduzir ou parar de arrancá-los. Trata-se de um impulso urgente e irreprimível da pessoa arrancar o próprio cabelo ou pêlos, seja do couro cabeludo, sobrancelhas ou outras partes do corpo. É um tipo de transtorno compulsivo, como o transtorno obsessivo compulsivo (TOC). A pessoa sabe que o que está fazendo não é certo, mas não consegue se controlar e continua puxando e arrancando fios de cabelo. De acordo com o Manual Merck, entre 1 e 2% da população tem tricotilomania, e 90% das pessoas afetadas são mulheres. No entanto, talvez isso ocorra porque elas tendem a procurar mais ajuda médica do que os homens, pois na infância, meninas e meninos parecem igualmente afetados. Em geral, o hábito de puxar e arrancar fios de cabelo começa logo antes ou depois da puberdade. 1. Puxar repetidamente fios do couro cabeludo, sobrancelhas ou cílios, entre outras áreas do corpo; 2. Sentir um aumento das tensões antes de puxar 4. Apresentar áreas com menos fios de cabelos ou mesmo sem nenhum; 5. Mastigar, morder, engolir ou enrolar os fios arrancados. É comum que pessoas com tricotilomania também tenham outros comportamentos compulsivos, como roer unhas, mastigar os lábios ou mesmo machucar a própria pele. Uma das abordagens mais usadas para o tratamento psicoterapêutico da tricotilomania é o treinamento de reversão de hábitos, método da terapia cognitiva comportamental. Ele atua ensinando como reconhecer situações em que você provavelmente arrancaria fios de cabelo e como substituir esse hábito por outros. Dependendo da gravidade, o tratamento medicamentoso pode ser recomendado, principalmente utilizando os inibidores seletivos da recaptação de serotonina Não se sabe maneiras diretas de se prevenir a tricotilomania, no entanto, saber lidar bem com o estresse pode ajudar pessoas predispostas a não desenvolverem o problema. A participação em grupos de apoio também é uma boa estratégia para que a pessoa não se sinta sozinha.