Tabela Periódica dos Transtornos Emocionais tabela periodica dos transtornos emocionais | Page 3
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O Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome de
base genética bastante relevante. Trata-se de
um transtorno de neurodesenvolvimento. Está
relacionada com a regulação de um determinado
conjunto de funções cerebrais e comportamentos
relacionados. É caracterizado por um padrão
persistente de desatenção e/ou hiperatividade-
impulsividade que interfere no funcionamento e
no desenvolvimento
Pesquisas apontam que aproximadamente 5%
dos adultos têm TDAH. Isso representa mais de 10
milhões de pessoas no Brasil. Ocorre em homens
e mulheres e, na maioria dos casos, persiste ao
longo da vida, não estando limitado a crianças.
Uma vez que o TDAH é uma condição neuro-
comportamental, não há cura e a maioria não
supera. Aproximadamente dois terços ou mais
de crianças com TDAH continuam a ter sintomas
e desafios na idade adulta que requerem tratamento.
O TDAH se caracteriza por uma combinação de
dois tipos de sintomas: desatenção e
impulsividade.
Na infância em geral, se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais
hiperatividade/
crianças, pais e professores. As crianças são tidas
como “avoadas” apresentando problemas de
comportamento, como por exemplo, dificuldades
com regras e limites. Em adultos, ocorrem
problemas de desatenção para coisas do cotidiano
e do trabalho, bem como com a memória. São
inquietos e impulsivos e têm dificuldade em
avaliar seu próprio comportamento e o quanto isto
afeta os demais à sua volta.
Os tratamentos incluem psicoterapia e em alguns
casos o uso de medicamentos. De acordo com o
Instituto Paulista de Déficit de Atenção, a Ritalina
(metilfenidato) é a alternativa medicamentosa
mais comum para TDAH.
O TDAH é uma síndrome - um conjunto de
sintomas - com causas multifatoriais, entre eles
a base orgânica neurológica, a história pessoal
de desenvolvimento familiar, o estilo de vida, as
circunstâncias presentes, entre outras. Por isso,
não existe uma solução única e definitiva para
os problemas. Apesar dessa complexidade, há
diversas alternativas de tratamento, que podem
aliviar os sintomas, melhorando muito a qualidade
de vida. Mesmo que não possa ser “curado”, o
TDAH pode e deve ser bem gerenciado.