Suplementos Porto de Mós - Tradição e Modernidade | Page 11
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01 O standard da empresa
foi sempre o alemão
e francês, ou seja, os
líderes da tecnologia
02 Cerca de 300 acessórios
permitem à CS dar
resposta a todos os
problemas que surjam
num telhado
03 João Arrais, diretor-geral
04
04 As telhas CS atingem
níveis de absorção de
4% e têm uma garantia
de 35 anos
05 Empresa prevê
aumentar a exportação,
sobretudo “nos mercados
mais evoluídos onde
valorizam a diferença do
produto”
Diretório
Designação
CS Coelho da Silva, SA
Fundação
1927
Localidade
Juncal
Administração
José Coelho (Presidente do CA), João Silva
e Celso Pedreiras
Colaboradores
250
VN 2013
18 milhões de euros
Área
50 ha
Cronologia
Fotos: Joaquim Dâmaso
1927 José Coelho da
Silva inicia a
história da CS
com o fabrico
artesanal da telha
de canudo
05
30%
70%
1943 João Lopes
Coelho da Silva,
filho do fundador,
herda a empresa
Exportação
Mercado nacional
1947 Primeira grande
expansão das
instalações
01
1982 A terceira geração
assume a gestão
da empresa. É
construída a
segunda unidade
de produção já
automatizada
tamente instalado. O projeto
WIP – Work in Progress, já
conta alguns anos e, explica
João Arrais, consiste num
“esforço pedagógico de ensinar aos instaladores como
um telhado se deve instalar”.
Em média, por ano, cerca de
uma centena de profissionais frequenta as ações de
formação ministradas pela
empresa.
“Pequeninos” lá fora
Foi em 2005 que a empresa
iniciou o movimento de exportação. Na ocasião, foi
necessário proceder a um
rebranding da marca pela dificuldade que os estrangeiros
demonstravam em pronunciar c-o-e-l-h-o. Para o exterior ficou CS. No mercado
interno, é e continuará a ser
a J. Coelho da Silva. Mas lá
fora, salienta João Arrais,
“somos muito pequeninos,
um fabricante de nicho, uma
curiosidade”.
Na CS, a exportação representa cerca de 30% da
produção. E qual é a estratégia? Depende do mercado,
refere o diretor-geral. Se for
um mercado mais de preço,
a qualidade do produto não
é tão relevante. Já nos mercados em que as condições
climatéricas são determinantes, a competição faz-se pela
qualidade. E aí poucos conseguem estar. João Arrais
esclarece que no mercado
acima dos Pirinéus só a CS
e um outro concorrente da
região marcam presença, “aí,
nem os espanhóis nem os italianos conseguem entrar”.
Expandir a fábrica 5
Com quase nove décadas de
laboração, a filosofia da Coelho da Silva continua a ser investir em instalações e tecnologia, porque “a família quer
que o negócio continue para
o futuro”. Desde que esta
administração tomou posse
que, de dez em dez anos, se
constrói uma nova fábrica.
A empresa ocupa hoje um
terreno de 50 ha no Juncal. É
aí que estão instaladas cinco
unidades fabris e os barreiros de onde provém uma boa
parte da argila com que a
empresa produz telhas.
Sair do concelho foi uma
hipótese que nunca se colo-
cou. “Podíamos pensar fazer
a sexta fábrica fora de Portugal”, sobretudo para atenuar os custos energéticos,
mas não está nos planos da
empresa, refere João Arrais.
Num horizonte temporal de
cinco anos está, sim, o objetivo de duplicar a capacidade
da fábrica 5.
Quem agradece o propósito de investir localmente
são os restantes membros
da “família”, os 250 colaboradores da CS. “Aqui veste-se
a camisola”, sublinha o diretor-geral, “porque se sente
que há uma cultura de continuidade”, “uma perspetiva
muito mais humana”, em
que “as pessoas são tidas
em conta. E “isso colheu
frutos”, conclui.
1992 É construída a
primeira fase da
terceira unidade
de produção
2002 É construída a
quarta unidade
de produção
2009 É alterada a
denominação
social da empresa
para CS – Coelho
da Silva, SA
2012 É concluída
a 1ª fase da
Fábrica 5, uma
nova unidade
de produção
de produtos de
gama Premium