Social Meeting Scientific Journal eSocial Brasil | Page 62

ISBN 978-65-991619-0-2 3. Resultados Espera-se com esse estudo apresentar, dentro das possibilidades de atuação do assistente social, políticas já existentes e caminhos para erradicação da prática do trabalho infantil. Partindo do princípio de que a criança e o adolescente são sujeitos de direitos, devendo ter assegurada sua proteção social. 4. Conclusões De acordo com o tema pesquisado, pode-se concluir que a questão do trabalho infantil é um problema generalizado e bem presente em nossa sociedade, inclusive na cidade de Santos. Considerou-se o processo histórico de inicial e gradativo abandono, e o reconhecimento da criança como ser social, a legislação vigente no país e as políticas públicas que respaldam o trabalho do assistente social, no enfrentamento aos fatores que propiciam a prática do trabalho infantil. No estudo do ECA, pode-se analisar que a aplicabilidade das leis que protegem a criança e o adolescente, das várias formas de trabalho irregular é muito falha. Devido à estrutura da sociedade e o modo de produção e reprodução das relações sociais, continuarem os mesmos, apenas modificando sua roupagem de tempos em tempos. Por fim, entende-se que para se sonhar com a erradicação do trabalho infantil e com a real efetivação dos direitos sociais, da criança e do adolescente, precisamos antes lutar por uma nova ordem societária. Onde a renda seja melhor compartilhada, não sendo necessário a exploração da mão de obra infantil para a composição da renda familiar. Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento) 62