Social Meeting Scientific Journal eSocial Brasil | Page 131

ISBN 978-65-991619-0-2 dissimulam comportamentos, ideias e valores violentos como se fossem não-violentos. [...] a violência não é percebida ali mesmo onde se origina e ali mesmo onde se define como violência propriamente dita, isto é como toda a prática e toda a ideia que reduza o sujeito a condição de coisa, que viole interior e exteriormente alguém, que perpetue relações sociais de profunda desigualdade econômica, social e cultural. (CHAUÍ, 1998, p.4). Com a visão de que a violência no Brasil, é mascarada de uma forma em que o agredido fica na condição de coisa e acaba sendo justificável a conduta deste agressor. Existe uma norma de naturalização das desigualdades étnicas, religiosas e de gênero, assim como toda forma de violência visíveis e invisíveis. Em uma sociedade patriarcal que provoca violações e explorações em âmbito estrutural elitista, onde a violência é regida pelo controle e medo com os que estão à margem da sociedade, restando as mazelas sociais. Portanto, torna-se de extrema relevância a ampla discussão, que por vezes fica as sombras da sociedade, sem a devida atenção que a temática merece ser tratada. 2. Metodologia O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que se realiza a partir de registros disponíveis, decorrentes de pesquisas anteriores, como livros, artigos e teses. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados, por outros pesquisadores e devidamente Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento) 131