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ISBN 978-65-991619-0-2 abordagens pode-se analisar, de acordo com Alambert(2004). Na aurora da humanidade não podemos falar na existência de desigualdades entre o homem e a mulher. Naquele tempo, não existiam povos, nem Estados separados; os seres humanos viviam em pequenos grupos (hordas) e, depois em famílias e tribos. [...] os seres humanos tinham que se manter agregados. Solidários entre si, para sobreviver e se defender dos animais ferozes e das intempéries. Quem se marginalizava perecia. Logo, não havia uma superioridade cultural entre homens e mulheres (ALAMBERT, 2004, p.27). Na origem do homem e da mulher as funções eram realizadas por todos os membros, as tarefas eram distribuídas de forma que pudessem todos se beneficiar. Nesta fase em que existia, uma dependência de todos do grupo para poderem subsistir, todos viviam em harmonia, não prevalecendo a superioridade de ninguém (ALAMBERT, 2004). Com o decorrer da história e da evolução da humanidade, percebe-se que os anais ou narrativas da história mudou para a mulher, que foi deixada de lado a partir do momento em que os homens começaram a sentirem-se com poder e força superior ao das mulheres. A primeira divisão do trabalho é a que se fez entre o homem e a mulher para a procriação dos filhos. [...] o primeiro antagonismo entre o homem e a mulher na monogamia; e a primeira opressão de Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento) 122